Parece ser uma resposta às restrições impostas ao gigante asiático pelos Estados Unidos, no meio de uma guerra comercial entre as duas potências.

A China decidiu tomar novas medidas no meio da sua guerra comercial com os Estados Unidos. Enquanto Washington continua a reforçar as suas restrições ao gigante asiático – como o veto à Huawei e à rede social chinesa TikTok – Pequim proibiu os funcionários de pelo menos três ministérios de utilizarem o iPhone.
Numa tentativa de reduzir a dependência externa em matéria de tecnologia, para além dos seus enormes investimentos em semicondutores, o governo chinês alargou esta proibição dos telemóveis Apple (já em vigor em algumas regiões do país) para a tornar uma política de Estado.
O governo chinês pediu também às administrações públicas que orientassem os seus investimentos em tecnologias e sistemas informáticos para os fabricantes locais.
Na sequência desta notícia, as ações da Apple caíram 7% nos dois últimos dias de negociação, o que equivale a perdas de quase 200 mil milhões de dólares para o fabricante americano.