Ataque ao Ayuntamiento de Sevilla: LockBit pede 1,5 milhões de euros de resgate

O município diz que a extensão dos danos do ciberataque ainda não é conhecida, mas os sistemas da organização continuam inoperacionais.

Por Computerworld

O Ayuntamiento de Sevilha (equivalente, em Portugal, a Câmara Municipal) ainda não recuperou do ciberataque de ontem, que provocou o colapso do sistema do organismo e um pedido de resgate de 1,5 milhões de euros por parte do grupo de ransomware responsável pelo incidente, o holandês LockBit.

De acordo com Juan Bueno, delegado do Tesouro, Segurança dos Cidadãos e Transformação Digital, ainda não se conhece a extensão dos danos, que podem ser “a qualquer nível”, nem se os dados pessoais dos cidadãos foram afetados, embora se considere que os danos “não são excessivamente graves”.

Pedimos desculpa ao público, mas vamos ter de esperar o tempo que os peritos nos disserem. A solução não é imediata. Não vamos apressar-nos”, disse Bueno à imprensa. 

O delegado explicou que os atacantes enviaram uma série de mensagens encriptadas pedindo um resgate de 1,5 milhões de dólares, apesar de terem avaliado os danos em 5 milhões de dólares. No entanto, Bueno foi enfático ao destacar que o Município não vai negociar com os cibercriminosos

Referiu ainda que o incidente está a ser investigado pelo Centro Nacional de Criptologia (CCN-CERT) em colaboração com a Polícia Nacional e que os peritos aconselharam “prudência e cautela” porque estes hackers “avançam com um primeiro ataque para que as administrações relaxem e depois atuam em força”.

O ataque, disse Bueno, foi efetuado através de um computador municipal que já foi identificado, e o trabalho está em andamento para verificar cada um dos computadores e perceber a extensão dos danos. Enquanto os sistemas estão a ser restaurados, a Câmara Municipal está a efetuar o atendimento dos munícipes ao balcão.




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