A empresa de consultoria francesa espera que esta tecnologia seja um estímulo para a sua atividade, que viu o seu crescimento diminuir no último trimestre.
“Estou convencido de que a inteligência artificial (IA) generativa desempenhará um papel importante na nossa transição”, disse o CEO da consultora Capgemini, Aiman Ezzat. A empresa vai investir 2 mil milhões de euros nesta tecnologia popular nos próximos três anos, através de parcerias com empresas de hiperescala como a Microsoft e a Google, para ajudar os seus clientes a adotá-la.
De acordo com a Reuters, a estratégia deverá duplicar a força de trabalho das suas equipas de dados e IA para 60 000 funcionários. Atualmente, a força de trabalho total da empresa é de cerca de 350.000.
Com a palavra transição, o executivo refere-se à queda trimestral que sofreu, com as vendas a crescerem 5,2%, em comparação com 10,7% na primeira parte do ano fiscal, devido ao abrandamento do mercado em várias das suas regiões, especialmente nos Estados Unidos. Esta situação provocou uma queda de 5% nas ações da multinacional.
No entanto, foi o próprio negócio de IA que impulsionou os resultados, movimentando, juntamente com os processos de transformação digital, 11.430 milhões de euros.