Mais um golpe para Musk: Zuckerberg vai lançar a sua nova rede social Threads para competir com o Twitter

Threads, a nova aplicação de conversação baseada em texto da Meta, estará disponível nos EUA a partir de quinta-feira.1

Por Francisca Domínguez Zubicoa

Zuckerberg vs Musk. A luta entre os magnatas da tecnologia não será apenas no plano físico – os dois empresários concordaram em realizar um combate numa jaula em Las Vegas, ainda sem data – mas também no plano virtual: o fundador da Meta vai lançar esta quinta-feira a sua nova rede social Threads, que pretende competir com o Twitter e atrair os desiludidos com esta plataforma, que sofreu uma série de alterações após a sua compra pelo CEO da Tesla.

A nova aplicação de conversação baseada em texto do Instagram, como descrito na App Store da Apple – onde já pode ser encontrada nos EUA – estará disponível a partir de 6 de julho. A introdução da plataforma explica que “Threads é o espaço onde as comunidades se reúnem numa variedade de discussões, desde os tópicos que lhe interessam atualmente até aos que serão tendência no futuro. Quaisquer que sejam os seus interesses pode seguir os seus criadores favoritos e estabelecer uma ligação direta com eles e com outras pessoas que pensam da mesma forma, ou criar uma base de fãs leais para partilhar as suas ideias, opiniões e criatividade com o mundo”.

De momento, sabe-se que o design da nova rede social será semelhante ao de outras aplicações de microblogging, como o Twitter, onde é possível publicar uma mensagem, gostar, repostar e partilhar, entre outras coisas. Ao criar uma conta, os utilizadores poderão começar a seguir as mesmas contas que seguem no Instagram. Desta forma, o Threads poderá começar a funcionar com uma base de utilizadores considerável. 

Em suma, o Threads pretende ser a alternativa ao moribundo Twitter que, após a compra por Elon Musk por 44 mil milhões de dólares, sofreu uma série de alterações que não agradaram aos seus utilizadores, como a decisão de reduzir a censura de mensagens de ódio e notícias falsas, o pagamento de marcas de verificação, a restrição de certos conteúdos apenas aos utilizadores do Twitter Blue e, mais recentemente, a limitação do número de mensagens diárias que as pessoas podem ler na plataforma.




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