Para a Check Point a cibersegurança tem de ser “compreensiva, colaborativa e consolidada”

Na semana passada a Check Point, um dos mais prestigiados fabricantes mundiais de soluções de cibersegurança, realizou o seu evento anual, que decorreu no Centro de Conferências de Tróia, o CPX Portugal.

Por João Miguel Mesquita

A sessão de encerramento contou com Mario Garcia, Country Manager Portugal e Espanha da Check Point Software, antes do gestor se dirigir aos participantes, com a visão integrada de cibersegurança da Check Point Software baseada nos 3 Cs obrigatórios na tecnologia de cibersegurança, a qual deve ser Compreensiva, Colaborativa e Consolidada, o Computerworld esteve à conversa com o executivo.

Conversámos sobre as diferenças do desenvolvimento do negócio da cibersegurança em Portugal e Espanha, assim como da abordagem das empresas dos dois países face à necessidade de encarar a cibersegurança como vital para o crescimento dos seus negócios. Para o líder da Check Point Ibérica, existem diferenças entre o mercado nacional e o espanhol desde logo na abordagem das vendas. “Os mercados são em alguns aspetos muito diferentes Portugal é muito mais early adopter. Existe uma maior disponibilidade em ver as novas soluções a funcionar. O mercado espanhol é mais tradicional espera mais para ver antes de adotar.”

Nos últimos dois anos a oferta de soluções cibersegurança aumentou e com isso os fabricantes de cibersegurança aumentaram as suas equipas em Portugal olhando para o mercado nacional como um mercado em desenvolvimento. Mário Garcia considera que hoje as soluções de cibersegurança têm de ser compreensivas, colaborativa e consolidadas. Não há espaço para soluções que não falem a mesma linguagem, os clientes querem que os especialistas entendam o seu sistema independentemente do fabricante. É este o caminho da Check Point.

Ao longo de dois dias, os participantes tiveram a oportunidade de ouvir inúmeros oradores, que abordaram os desafios que enfrentam diariamente enquanto profissionais na área da cibersegurança, os quais transmitiram o seu conhecimento e as ferramentas necessárias para combater as ameaças emergentes. A empresa criou pequenas salas de demo e hands on, dando a possibilidade aos participantes no evento de reunir com especialistas em políticas de seguranças, arquitetura de defesa e escalonamento de plataformas de segurança.

A sessão de abertura do primeiro dia do evento foi dirigida por Roberto Pozzi, Vice-Presidente do Sul da Check Point Software, à qual seguiu uma palestra sobre os desafios gerais da cibersegurança, conduzida por Oded Vanunu Head Of Products Vulnerability da Check Point Software. Sérgio Silva, CEO e fundador da CyberS3C, veio demonstrar que as proteções dos endpoints são fundamentais para manter a segurança. Por fim, Francisco Arcia Ramirez & Alberto Araque, numa apresentação dinâmica explicaram como, com as estratégias de prevenção e deteção adequadas, as organizações conseguem prevenir mais facilmente os ciberataques.

Para Rui Duro, Country Manager da Check Point Software em Portugal, “mais uma vez tivemos um grande evento, o feedback que estamos a ter neste momento é muito positivo, e isso deixa-nos muito satisfeitos. Ficamos muito felizes com a capacidade de movimentação da Check Point, e o facto de conseguirmos juntar todos os parceiros, para podermos ouvir falar de outras tecnologias e visões para além da nossa. É quase emocionante poder voltar. A nossa decisão de avançar novamente com o evento, deve-se grande parte ao incentivo dos nossos parceiros, que demonstraram imenso interesse e entusiasmo. Pessoalmente acredito num modelo em que o parceiro tem um papel em conjunto e que faz o negócio acontecer, e a prova está aqui. Eu diria que das 400 pessoas que passaram pelo evento, cerca de 180 são parceiros, e isto mostra a nossa capilaridade de agregar todos os tipos de parceiros”,




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