Este Memorando tem como objeto o aperfeiçoamento da Base Tecnológica e Industrial da Defesa de Portugal, focando-se, sobretudo, no constante desenvolvimento de tecnologias relacionadas com o A-29 Super Tucano e na sua recém-lançada versão A-29N.
O Memorando de entendimento com a Embraer foi assinado pela GMV em Portugal e outras empresas portuguesas (Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto, Empordef Tecnologias de Informação e as OGMA – Oficinas Gerais de Material Aeronáutico), no âmbito da visita de Estado de quatro dias a Portugal do Presidente brasileiro, Lula da Silva.
Com uma relação de mais de 15 anos na área de Investigação e Desenvolvimento de IMA (Integrated Modular Avionics), incluindo projetos no âmbito da União Europeia, a GMV e a Embraer em setembro do ano passado já assinaram um memorando de entendimento que, agora, renovam, pretendendo expandir os laços de cooperação com novos negócios, novos desenvolvimentos tecnológicos e definição de novas estratégias na área da defesa.
“Damos com a assinatura deste memorando de entendimento mais um passo importante no contínuo desenvolvimento de tecnologias relacionadas com o A-29 Super Tucano”, afirmou Bosco da Costa Júnior, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.
O avião militar A-29 Super Tucano é usado por 15 forças aéreas em todo o mundo, incluindo a dos Estados Unidos, as forças armadas do Mali, Mauritânia, Nigéria, Burkina Faso e Angola.
Mas este Memorando vai além do foco no potencial relacionamento estratégico nas áreas de desenvolvimento e integração de sistemas envolvendo o A-29 Super Tucano, com a sua recém-lançada versão A-29N, voltada para o atendimento das necessidades dos países membros da Organização Tratado do Atlântico Norte (NATO). Estão incluídos neste contexto os processos de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, com o intuito de ampliar e aumentar as relações comerciais de longo prazo entre as empresas durante as fases de desenvolvimento, produção e suporte à operação da aeronave A-29N.
A Embraer reforça assim o seu compromisso estratégico de longo prazo com Portugal no desenvolvimento do seu ecossistema aeroespacial e de defesa.