Na abertura da primeira edição do Web Summit Rio, o prefeito do Rio de Janeiro destacou potencial da cidade para negócios.

Por Déborah Oliveira (Brasil) com João Miguel Mesquita
Quando pensamos no Rio de Janeiro, seguramente lembramos das praias, do futebol e do samba. Mas o prefeito da “Cidade Maravilhosa”, Eduardo Paes, quer ir além e transformar a cidade na capital da inovação na América Latina.
“Isso significa colocar o Rio no mapa tecnológico global. Vamos investir em inovação e a Web Summit é um dos pilares dessa estratégia”, disse Paes na abertura do evento, que acontece de 1 a 4 de maio no Rio Centro.
A primeira edição do evento fora da Europa deve movimentar 1,2 mil milhões de reais na economia carioca nos próximos seis anos e, segundo o dirigente, significará uma transformação permanente para a cidade.
“Vamos, ainda, facilitar e tirar a barreira para criação de negócios, permitindo que empresas sejam abertas em menos de um minuto e ainda capacitar pessoas”, completou, reforçando que este não é apenas mais um evento, mas novo momento para o Rio.
Com o crescimento do Web Summit que se realiza em Lisboa, Portugal, o evento chega ao Rio de Janeiro. Em quatro dias, a capital carioca receberá 20 mil pessoas ávidas por conhecimento em tecnologia e inovação.
O autarca carioca lembrou o efeito do evento em Portugal, colocando o país numa posição de destaque nos assuntos inovação e empreendedorismo na Europa. A ideia de Paes é seguir o caminho parecido com o trilhado em Lisboa.
A realização do Web Summit Rio é fruto de um trabalho conjunto de captação da Invest.Rio, agência de promoção e atração de investimentos da Prefeitura do Rio, ligada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Económico, Inovação e Simplificação, e da Fecomercio RJ, por meio do Senac-RJ.
A iniciativa faz parte do convénio Rio do Futuro, que une as duas entidades em prol do fortalecimento do ecossistema de tecnologia e inovação carioca, tendo a educação, a pesquisa e a inclusão digital como pilares.
O Web Summit, que agora já faz parte da agenda oficial da cidade, foi bastante cobiçado. Com bilhetes esgotados, o encontro registou tropeços na parte técnica, especialmente em microfonia e teleprompter. Além disso, muita gente ficou para fora da abertura, que tinha lugares limitados. A prática, comum na edição portuguesa, foi bastante criticada pela audiência brasileira nas redes sociais, mas, por outro lado, acabou