Além disso, os CISO estão preocupados com o aumento da inteligência artificial generativa, que tornará os ataques mais sofisticados e difíceis de detetar.
Os ataques de phishing continuam a ser uma grande ameaça para organizações em todo o mundo. Tanto assim que 92% delas foram vítimas deste ataque nos últimos 12 meses, de acordo com um inquérito da Atlas VPN. Além disso, 86 por cento delas sofreram consequências negativas como resultado. A mais comum foi a perda financeira resultante das saídas de clientes, em 54% dos incidentes bem-sucedidos.
Os executivos também estão preocupados com a perda da reputação da sua empresa, um intangível que pode demorar anos a construir e apenas segundos a perder. Quarenta e sete por cento comunicaram danos à sua imagem de marca. E, 27% foram submetidos a longas reparações, enquanto 9% tiveram repercussões legais.
A phishing também fez vítimas entre os empregados envolvidos. Em 30% dos casos, os empregados foram sancionados, enquanto que 22% das empresas os despediram. Em 18% dos casos, os funcionários saíram voluntariamente.
O aumento da IA generativa
O problema do phishing será exacerbado pelo surgimento de novas ferramentas de inteligência artificial (IA) generativa, que serão capazes de automatizar o processo de ataque, tornar os emails mais credíveis, eficientes e agravar o incidente. De facto, 72% dos líderes da cibersegurança estão preocupados com esta nova vaga. As empresas do setor financeiro são as que mais alertas têm suscitado.
O relatório conclui que as organizações devem dar prioridade às suas medidas de proteção e permanecer vigilantes. “Mais investigação e desenvolvimento de sistemas serão essenciais para permanecer à frente dos cibercriminosos e mitigar os riscos associados a ataques de phishing alimentados por IA.