A tecnológica pretendia comprar 40% dos chips necessários para o seu iPhone ao YMTC da China, mas o plano foi posto em espera após o anúncio de um novo pacote de medidas destinadas a isolar o gigante asiático no mercado dos semicondutores.

Mais consequências estão a surgir como resultado das medidas dos EUA para refrear o avanço tecnológico da China. Após o anúncio na semana passada de um novo pacote de restrições contra o gigante asiático, impondo controlos mais rigorosos às exportações de tecnologia chinesa, o que levou a uma queda precipitada no valor dos stocks de tecnologia chinesa, a icónica Apple decidiu recuar no seu plano de utilização de chips de memória da China Yangtze Memory Technologies Co (YMTC).
O gigante tecnológico tinha intenção de comprar 40% dos chips necessários para iPhones vendidos no mercado chinês à YMTC. Contudo, a Apple decidiu congelar os seus planos depois de o presidente dos EUA, Joe Biden, ter acrescentado a YMTC e outras 30 empresas chinesas à lista de empresas que os EUA não foram capazes de inspecionar devidamente.
O fabricante de semicondutores, no qual o Estado chinês tem uma participação de 24%, está também sob investigação do Departamento de Comércio dos EUA por vender os seus chips à empresa de telecomunicações chinesa Huawei, que também está na lista negra dos EUA.