Este segmento excedeu 29 mil milhões de dólares em 2021, quase 30% mais do que no ano anterior, de acordo com os números da IDC.

Este segmento excedeu 29 mil milhões de dólares em 2021, quase 30% mais do que no ano anterior, de acordo com os números da IDC.
As aplicações de colaboração são um submercado dentro do negócio das TI que está a crescer de forma constante. Tem vindo a crescer mais de dois dígitos ao longo dos últimos cinco anos, de acordo com dados da IDC. A empresa de análise revela que em 2021 este tipo de aplicações (incluindo aplicações de colaboração de equipas, mas também conferências, eventos virtuais, comunidades empresariais e aplicações de correio eletrónico) irá gerar 29,1 mil milhões de dólares, 28,4% mais do que em 2020. E as perspetivas para o futuro são mais do que cor-de-rosa: a consultora prevê um crescimento para atingir 63,8 mil milhões de dólares até 2026.
O aumento do teletrabalho, que conduziu à pandemia e está aqui para ficar (pelo menos em formato híbrido), é um claro motor deste negócio. As aplicações de colaboração recorda-nos a IDC, permitem às pessoas trabalhar a partir de qualquer lugar, criam uma comunidade de trabalho mais produtiva e inclusiva e são a chave para transformar digitalmente uma empresa.
O analista da IDC Wayne Kurtzman acredita que, nos próximos anos, as plataformas de colaboração tornar-se-ão mais envolventes, visuais, funcionais e comunitárias. “Estas características, auxiliadas pela inteligência, evoluirão rapidamente e permitirão o trabalho a partir de qualquer lugar. Será também desenvolvido um novo conjunto de métricas que ligam as atividades aos resultados dos clientes”, disse a empresa numa declaração.
A IDC prevê que mais parceiros e clientes irão querer colaborar com qualquer negócio num futuro próximo, embora sublinhem que muitas empresas ainda são lentas a aceitar a oferta de colaboração. Colocam também em destaque as comunidades empresariais, que “serão um mercado a observar”. “As empresas que não oferecem uma comunidade bem moderada levarão os utilizadores, mesmo no caso de empresas business-to-business (B2B), a formar rapidamente comunidades das quais a empresa não pode tirar partido”, dizem.
A IDC acredita que os eventos virtuais ou digitais também representam “uma enorme oportunidade de envolver audiências que não podem viajar para eventos chave” e acrescenta que uma empresa totalmente conectada, aumentada com colaboração e inteligência, já está a começar a gerar uma nova era de métrica. “Os novos KPIs incluirão indicadores-chave de comportamento que analisam os efeitos da gestão da situação, criatividade, colaboração e resolução de problemas e estarão ligados aos resultados reais do cliente”, diz a consultora.