Multicloud será adotada por mais de 90% das empresas no mundo

Segundo um estudo da Accenture, as empresas olham para as arquiteturas multicloud como forma de evitar a dependência excessiva de um único fornecedor.

Uma nova pesquisa da Acccenture conclui que a esmagadora maioria das empresas (90%) deve optar por arquiteturas multicloud na sua jornada de transformação digital. O motivo é relativamente simples: evitar a dependência excessiva de um único fornecedor de cloud pública.

Se há alguns anos muitas companhias viam a cloud pública como um fim para responder às suas necessidades de negócio e rápida procura por digitalização, com o tempo, percebeu-se que, conforme progrediam na jornada na cloud, componentes adicionais tornaram-se necessários.

“Nesse contexto, na maioria dos casos, a cloud pública sozinha não é suficiente e as companhias continuarão a depender de clouds privadas e de TI tradicional para responder a certas necessidades de negócio”, destacou o estudo “Várias clouds, uma estratégia – Como destravar a inovação em ambientes de cloud híbrida”, realizado pela Acccenture.

O levantamento apontou que hoje 78% das organizações utilizam modelos de cloud híbrida (pública e privada) e que 92% das companhias seguem atualmente uma estratégia multicloud com ao menos dois fornecedores hyperscalers como parceiros estratégicos.

A Accenture reforça que as arquiteturas híbridas multicloud são muitas vezes a única opção, mas são complexas de montar e operar. “Definir uma estratégia de cloud requer equilibrar cuidadosamente diversas exigências de negócio. Arquiteturas híbridas são uma excelente forma de satisfazer as necessidades de todas as áreas da organização e de destravar inovação”, diz Marcelo Leal, diretor executivo para Cloud Híbrida e MultiCloud na Accenture para a América Latina.

Segundo o executivo, tornou-se claro que a cloud pública não é adequada para todas as cargas de trabalho. Ela estaria limitada por questões como desafios comerciais, técnicos, gravidade de dados/velocidade de dados/tamanho de dados em alguns casos de uso intensivo, soberania/limitações regulatórias relativas ao local onde os dados são armazenados, entre outros pontos.

“Para gerir arquiteturas híbridas, as companhias precisam da estratégia correta, do modelo operacional certo, do talento adequado, das ferramentas apropriadas e do roteiro de transformação para chegar lá”, lembra a Accenture no seu relatório.




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