A vinda para Portugal destes CoE é um reflexo da capacidade nacional de trabalhar interculturalmente, da nossa qualidade técnica e de infraestruturas, e um sinal do crescimento vigoroso da Deloitte Portugal,

Por Pedro Alves
No passado dia 17 de novembro a Deloitte anunciou, na presença de S. Ex.ª o primeiro-ministro António costa, o lançamento de dois centros de excelência internacionais a operar a partir de Portugal, o Global Tech Solutions Centre of Excellence e o Global Telecom Networks Centre of Excellence.
A vinda para Portugal destes CoE é um reflexo da capacidade nacional de trabalhar interculturalmente, da nossa qualidade técnica e de infraestruturas, e um sinal do crescimento vigoroso da Deloitte Portugal, que irá ver o seu efetivo aumentar em mais de 80% com ênfase na contratação de especialistas nas áreas dos CoE, evitando a fuga de cérebros das áreas STEM para o estrangeiro e promovendo uma maior distribuição geográfica nacional.
A grande vantagem da vinda dos CoE para Portugal no entanto é a oportunidade da Deloitte Portugal se posicionar como o lugar de referência para tudo o que sejam conversações sobre os temas de tecnologia e de Telecom para a Europa e Estados Unidos em primeiro lugar, e eventualmente de forma global, ganhando reconhecimento como o principal centro de informação e soluções.
Isto poderá significar também um aumento do investimento em solo nacional, por uma questão de proximidade aos centros de desenvolvimento de soluções, sempre que o negócio seja internacional e a expertise nacional de origem das empresas não seja suficiente para operarem num mercado global.
Quem liderar as conversações sobre tecnologia emergente irá naturalmente ser mais ágil também na implementação de soluções e na capacidade de desenvolver novas ideias pelo acesso a conhecimento, alavancando a capacidade de Portugal se tornar numa meca das soluções de tech e telco.
Outra característica interessante da intervenção do PM na apresentação dos CoE foi o ter mencionado a aposta em STEAM, um acrónimo que junta as artes a STEM, no sentido de acrescentar às ciências exatas a inovação, pensamento crítico, e designs imaginativos ou abordagens criativas para problemas reais.