Um estudo de ThreatQuotient mostra que cada vez mais empresas optam pela automatização dos processos de segurança, mas encontram problemas na resolução de cenários complexos.

A automatização dos processos de cibersegurança continua a ganhar peso nas empresas. Esta é uma das principais conclusões do relatório State of Automation in Cybersecurity, elaborado pela ThreatQuotient através de entrevistas a executivos de empresas do Reino Unido. Um mercado, segundo Eutimio Fernández, Country Manager da empresa em Espanha, é mais maduro e com um volume de negócios mais elevado do que o local. “O país ainda tem pouco mais de um ano para se encontrar na mesma situação”, disse.
Assim, 77% dos inquiridos reconhecem que a automatização é importante para os profissionais de segurança, uma vez que o uso de novas tecnologias requer muito trabalho manual e pode libertar cargas de trabalho. Até 95% das empresas experimentaram este paradigma. E destes, 40% automatizam entre 41 e 100% dos seus processos.
Entre os principais desafios estão a tecnologia, a falta de conhecimento e a confiança nos resultados e a falta de orçamentos. Por isso, explicou o gestor, 31% automatizam apenas tarefas básicas.
Inteligência baseada em dados, a chave para este cenário
A grande maioria das empresas está a ter problemas em automatizar os seus processos. “Há uma certa falta de confiança na automatização de tarefas mais complexas”, disse Fernández. Para alterar esta estatística, o especialista acredita que “a chave para a automação é basear os processos na inteligência de dados”. Em contextualização e teste com diferentes casos de utilização. “É necessário estudar o que é relevante e prioritário e como cada organização tem os seus processos definidos.”
Por último, o estudo mostra que os setores que mais apresentam estas ferramentas são a banca e o retalho, enquanto a infraestruturação crítica é o menos experiente. Isso é porque vêm de um mundo industrial com mais processos manuais.