O objetivo é que a nova Joint Cyber Unit (JCU) comece a operar em meados de 2022 como uma organização capaz de lidar com o crescente número de ataques que ameaçam o Velho Continente.

A Comissão Europeia (CE) tem como objectivo construir uma nova unidade informática conjunta, denominada Joint Cyber Unit (JCU), para fazer face ao crescente número de ciberataques que afectam todos os serviços públicos, empresas privadas e cidadãos do Velho Continente. Numa primeira recomendação para a criação desta equipa, o órgão tornou público que a nova unidade “reunirá os recursos e a experiência à disposição da União Europeia (UE) e dos seus Estados-Membros para prevenir, dissuadir e responder eficazmente nesta matéria da cibercrise e dos incidentes cibernéticos em massa”.
Da mesma forma, um dos pilares da JCU será coordenar esforços civis, policiais, diplomáticos e de defesa cibernética junto com parceiros do setor privado, “que tendem a trabalhar muitas vezes separadamente”. Estes terão uma plataforma física e virtual para cooperação.
Em Bruxelas, consideram que esta recomendação sobre a criação da JCU “é um passo importante para o culminar do quadro europeu de gestão de crises de cibersegurança”. E reafirma a Estratégia de Segurança Cibernética da UE e a Estratégia de Segurança da União Europeia.
A Comissão Eeuropeia providenciará os investimentos necessários à realização desta unidade, que pretende entrar em funcionamento no segundo trimestre de 2022 e estar totalmente instalada até junho de 2023. A Agência da União Europeia para a Cibersegurança (Enisa) atuará como secretariado na fase preparatória e a unidade funcionará próximo aos seus escritórios em Bruxelas e ao escritório do CERT-UE.