Segundo noticiou o jornal Expresso este fim de semana, Nuno Manuel Oliveira dos Santos, administrador da subsidiária portuguesa da multinacional — Gfi, é o nome escolhido pelo ministro do Planeamento, para presidir à Agência para o Desenvolvimento e Coesão (AD&C).

O Ministro do Planeamento, que tem a tutela da AD&C, Nelson de Souza, escolhe um executivo, especialista em sistemas de informação e transformação digital, para gerir os fundos europeus onde se incluem: o fecho do programa Portugal 2020 e o início do Portugal 2030, o Plano de Recuperação e Resiliência, num total de 57 mil milhões de euros. Segundo o Expresso Portugal terá de aplicar mais de seis mil milhões de euros de fundos por ano quando a sua média é inferior a três mil milhões de euros.
Nuno Santos reagiu à notícia do Expresso na sua página de LinkedIn:
“Como mencionado ontem em Expresso (conteúdo em português), aceitei o convite do Ministro português do Planeamento, Nelson de Souza para Agência para o Desenvolvimento e Coesão, IP – AD&C liderar, a Agência Nacional para a coordenação dos fundos europeus em Portugal. Colocarei toda a minha energia e capacidade para honrar esta nomeação, contribuindo para uma boa execução dos programas nacionais e internacionais que Portugal terá nos próximos anos excecionais, continuando sua jornada como um país mais próspero e justo para viver ou interagir.” Escreveu Nuno Santos no LinkedIn.
Nuno Santos é um economista com vasta experiência. Formado pela Universidade Católica em 2000, regressa a mesma em 2007, para em 2009 concluir o MBA.
Profissionalmente o ex-CEO da Gif Portugal, passou pela Microsoft onde geriu projetos da administração pública. Entre 2002/2004, fez parte da equipa que geriu o Programa Nacional de Compras Públicas Eletrónicas e no Portal do Cidadão, na então UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento. Foi assessor do para o governo eletrónico e a sociedade da informação (2004/05). Foi ainda vogal do Turismo de Portugal para a formação e tecnologias no governo, entre 2006/10.