Este programa divide-se em dois grandes grupos de parceiros, distribuídos por nove países (Bélgica, Espanha, Estónia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Portugal e Turquia).

A Bright Pixel faz parte do novo consórcio europeu REACH, que pretende apoiar a incubação e a aceleração de startups com soluções baseadas em dados, potenciando o desenvolvimento, acesso a financiamento e comercialização de produtos ou serviços data-driven. Com uma duração de três anos e meio, o REACH terá três períodos de candidatura, sendo que o primeiro deverá abrir brevemente, em meados de novembro.
Este programa divide-se em dois grandes grupos de parceiros, distribuídos por nove países (Bélgica, Espanha, Estónia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Portugal e Turquia). A Bright Pixel faz parte das dez entidades responsáveis pelas vertentes de incubação e de aceleração, juntamente com a CEA, instituto francês de investigação e desenvolvimento, a Zabala, consultora de inovação espanhola, a EstBAN, rede de business angels da Estónia, entre outras. O consórcio conta ainda com nove empresas responsáveis por fornecer dados às startups para que estas possam desenvolver soluções que respondam a necessidades dessas empresas/setores (incluindo a SONAE MC, empresa do grupo SONAE dedicada ao retalho alimentar, responsável pelas lojas Modelo e Continente; a Migros, retalhista turca com mais de 2.000 lojas; a VRT, televisão e rádio belga; e a Idea75, PME italiana que desenvolve projetos de Indústria 4.0 e eficiência energética).
O apoio que o REACH assegura às startups materializa-se num incentivo financeiro, que corresponde à verba total de 3,5 milhões de euros equity free (até 120 mil euros para cada startup), e em mentoria técnica e de negócio. É aqui que a Bright Pixel terá um papel mais ativo, ao ajudar as startups a melhorarem as suas soluções para endereçar os desafios das empresas que procuram este tipo de tecnologias.
“Ao participarmos neste novo consórcio europeu estaremos envolvidos na seleção das startups e no seu respetivo acompanhamento, em termos de validação do produto, estratégia de go-to-market e angariação de fundos, colocando o nosso know-how à disposição. Paralelamente, estará também sob a nossa alçada a ampliação da rede de fornecedores de dados e de hubs de inovação digital, de modo a disponibilizar às startups mais desafios e conjuntos de dados a partir dos quais possam trabalhar”, explica Benjamin Júnior, membro do board da Bright Pixel.
Cada período de incubação/aceleração dura 11 meses e divide-se em quatro fases, a de Exploração, que arranca com 30 a 40 startups e está voltada para a validação da ideia; a de Experimentação, dedicada ao desenvolvimento dos MVPs e para a qual só seguem 10 startups; a de Evolução, reservada à definição da estratégia de lançamento no mercado por parte das 5 melhores startups; e, por último, a de Exposição, em que as startups que chegaram até à etapa anterior são desafiadas a fazer networking e reunir com investidores para conseguir levantar fundos.
“Encaramos o REACH como uma oportunidade de promover sinergias e impulsionar a criação de startups disruptivas com soluções baseadas em dados que, de outra forma, poderiam não ter condições favoráveis para ser bem-sucedidas e que têm potencial para resolver necessidades de mercado já identificadas ou dar origem a produtos/serviços versáteis e a modelos de negócio inovadores. Esta abordagem articulada garante um apoio especializado às startups em diferentes momentos, vindo de data scientists, da própria Academia, de incubadoras/aceleradoras e até de investidores”, acrescenta o responsável.
Depois do Data Market Services, este é o segundo programa europeu focado na área dos dados que a sociedade de investimentos tecnológicos integra, com o objetivo de apoiar 100 startups até 2024.