O programa inicia-se remotamente a 26 de outubro de 2020, e terá como principal objetivo dotar os formandos com ferramentas e conhecimentos imprescindíveis para os profissionais de programação low-code, uma das especialidades com maior carência de profissionais no mercado das IT.

Este programa avançado, o primeiro do Técnico+ nesta área específica, pretende transmitir conhecimentos básicos de programação e desenvolvimento web, bem como a capacidade de endereçar e projetar funcionalidades para o desenvolvimento de aplicações, utilizando plataformas low-code.
“A missão do Técnico+ é atualizar o conhecimento de pessoas e organizações e, sendo esta uma área de grande crescimento e interesse e ainda com necessidade de mais profissionais especializados, é com grande satisfação que nos unimos à ITUp para fornecer formação nesta área, unindo o conhecimento abrangente dos professores e investigadores do Técnico, com a vasta experiência da ITUp” afirma Tiago Guerra, Director Executivo no Técnico +.
Através de uma aproximação visual à programação e automação de tarefas repetitivas, o low-code acelera a criação e mudança de sistemas digitais. Projetos considerados impossíveis ou que demorariam anos a executar noutros tipos de linguagem de programação, reduzem substancialmente – através desta plataforma – o grau de dificuldade e o tempo de implementação. Esta simplificação em softwares tão importantes tem levado cada vez mais as grandes empresas tecnológicas a investir forte no mercado de low-code.
“Este programa de formação em tecnologias low-code de desenvolvimento de aplicações – da qual a plataforma da empresa portuguesa OutSystems é líder mundial de acordo com a Gartner – é basicamente um sonho tornado realidade que tem levado a um aumento da procura por parte dos especialistas”, explica Miguel Mira da Silva, responsável por esta formação e professor associado no Departamento de Engenharia Informática do Técnico, destacando que esta formação “não requer conhecimentos profundos em informática.”
“A parceria com a ITUp garante a qualidade académica, uma vez que a mesma já ofereceu um número elevado de formações nesta plataforma e tem vindo a melhorar continuamente a sua oferta ao longo de vários anos. Numa altura em que o mundo irá atravessar uma crise económica brutal, com consequências gravíssimas em termos de desemprego, esta formação é uma oportunidade de investimento pessoal com uma certificação que praticamente garante boas condições de empregabilidade, em qualquer parte do mundo – incluindo em Portugal,” acrescenta Miguel Mira da Silva.
“Segundo um estudo da Gartner, o desenvolvimento de aplicações em tecnologia low- code representará 65% de todas as funções de desenvolvimento de aplicações até 2024 e cerca de 66% das grandes organizações irão usar este tipo de plataforma. Adicionalmente, a Forrester prevê que em 2022 este mercado tenha um valor de $21.2 mil milhões. Face a estes valores, acreditamos que esta formação é uma mais valia para todos os profissionais na área da programação e tecnologia. Se o mercado se comportar de acordo com as previsões, a procura deste tipo de perfis, especialmente low-code developers, aumentará exponencialmente”, explica Luís Campos, CEO da ITUp.
O programa está destinado a um público com formação nas áreas de Engenharia, Matemática ou formação e currículo profissional que permitam a aquisição rápida de conhecimentos na área de programação e ainda profissionais que pretendam uma reconversão das suas áreas de formação para a área tecnológica.
Para além de Miguel Mira da Silva, a coordenação está também a cargo de Ana Reis, mestre em sistemas de informação pelo Instituto Superior Técnico, reconhecida como OutSystems Most Valuable Professional, e COO da ITUp. A formação irá contar com 15 vagas e o plano de estudos está dividido em sete módulos, com uma carga horária síncrona, lecionada de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 16h00, correspondendo no final a 15 créditos ECTs.