O presidente dos Estados Unidos continua a alegar que a expansão de empresas de tecnologia chinesas representa uma ameaça à segurança nacional.

Após dizer que iria bloquear os serviços do TikTok nos Estados Unidos no dia um de agosto e a interferência da Microsoft adiou a decisão, o presidente Donald Trump assinou uma nova ordem de bloqueio a todas as transações da ByteDance no país a partir de 20 de setembro.
“Os Estados Unidos devem tomar medidas agressivas contra os proprietários do TikTok para proteger a nossa segurança nacional”, disse Trump. Há uma semana (31), Trump disse ainda, que estava se preparando para assinar uma ordem com a intneção de banir a aplicação chinesa de grande sussesso entre os mais jovens.
O presidente dos EUA, citado na imprensa americana, continua a alegar que a disseminação de apps chineses nos EUA é uma ameaça à segurança nacional. A medida seria um esforço para “abordar a emergência nacional em relação à cadeia de suprimentos de tecnologia de informação e comunicação”.
Uma ordem paralela baniu as transações com o WeChat, uma app de mensagens de texto popular na China que mantém uma pequena base de utilizadores nos EUA.
A medida pressiona ainda mais a Microsoft que alegou, no último domingo dia dois, estar em negociação com a empresa chinesa para comprar os negócios do TikTok nos EUA, Canadá, Nova Zelândia e Austrália. Esta semana, o jornal Financial Times publicou uma reportagem que aponta que a gigante de tecnologia também considera adquirir todas as operações globais da app de vídeo.
Satya Nadella, CEO da Microsoft, confirmou que tinha mantido cconversas com Trump sobre a possível aquisição do TikTok nos EUA e outras regiões, embora grande parte do acordo permaneça em fluxo. A Microsoft fez saber entrtanto que as negociações de que se fala são apenas preliminares e “não há garantia de que uma transação que envolva a Microsoft prossiga”.
Entretanto, a Microsoft prometeu concluir as esta abordagem até 15 de setembro, data que foi repetida por Trump. O novo pedido do presidente deve entrar em vigor no dia 20 de setembro, logo após o prazo definido para negociações no acordo da Microsoft.