WhatsApp procura garantir rentabilidade

A aplicação fundada há 11 anos, app tem hoje cerca de dois mil milhões de utilizadores e procura a rentabilizar através de implementação pequenos negócios.

WhatsApp diz ter ultrapassado os dois mil milhões de utilizadores em todo o mundo. O app de mensagens é a segunda da Facebook Inc. a atingir este número – o primeiro foi a própria rede social, que chegou aos dois mil milhões em 2017. 

“Com o WhatsApp, mães e pais podem falar com seus filhos onde quer que eles estejam, irmãos partilham momentos importantes, colegas de trabalho colaboram com mais eficiência e empresas vendem mais ao conectarem-se com mais facilidade a seus clientes”, afirma um trecho do post publicado no blog da empresa. 

Apesar do número bastante significativo de utilizadores (quase um terço da população da terra) a empresa ainda enfrenta o desafio de fazer dinheiro de uma forma que não desagrade ao seu público. 

Criado em 2009 por Jan Koun e Brian Acton e vendido ao Facebook em 2014, a app passou por muitos problemas para definir seu modelo de negócio, o produto foi criado para ter outras fontes de rendimento para lá da publicidade (um modelo de negócio bem diferente do instituído por Mark Zuckerberg). 

Enquanto ainda se mantinham dentro da companhia, Koun e Acton tomaram todas as medidas possíveis para garantir que o produto não invadisse a privacidade do seu público. No entendo, este esforço foi deixado de lado com a saída da dupla em 2017. 

Atualmente comandada por Will Cathcart, a equipa do WhatsApp passou anos pensando na maneira menos invasiva possível para incluir anúncios na plataforma. Mas após os planos iniciais, a própria direção resolveu abandonar a ideia e seguir por outro caminho. 

A Facebook Inc. mudou o futuro modelo de negócio no WhatsApp através de um comportamento identificado num países emergentes: o uso da ferramenta para intermediar negócios entre empreendedores e clientes. 

Veremos se será suficiente para que os seus acionistas se mantenham calmos e pacientes.




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