“Boom de transformação digital vai mudar negócios para sempre na Península Ibérica”

O Relatório State of Application Services Report da F5 revela que as empresas da EMEA estão mais otimistas com os planos de execução da transformação digital.

 Juan Rodríguez, Ibéria Country Manager da F5

Os imperativos da transformação digital estão a alimentar uma transformação digital sem precedentes em toda a Europa, de acordo com uma nova pesquisa da F51. Agora no seu sexto ano, o relatório State of Application Services (SOAS) revela que 91% das organizações da EMEA colocaram em ação planos específicos de execução de transformação digital. Comparamos este valor com os 84% nos EUA e os 82% na região da Ásia-Pacífico, China e Japão (APCJ).

“A transformação digital é uma oportunidade real para mudarmos os negócios tradicionais na Península Ibérica”, disse Juan Rodríguez,Iberia Country Manager, que aborda este tema enquanto um líder de serviços aplicacionais multi-cloud que continua a aumentar a sua presença e influência em Portugal. “Isto está a impulsionar o crescimento dos portfólios de aplicações e a mudar a forma como são desenvolvidas, entregues, integradas e, em última análise, até mesmo usadas. Também significa mudanças na forma como são protegidas, dimensionadas e utilizadas.”

O principal motivo pelo qual as empresas da EMEA adotam a transformação digital é para aumentar a velocidade de lançamento de novos produtos ou serviços (61% dos entrevistados). A este ponto, segue-se a capacidade de responder e se adaptar melhor aos comportamentos de novos compradores (40%) e aos concorrentes emergentes (33%).

Atualmente, a otimização das TI (64%) e a otimização dos processos empresariais (55%) são os principais benefícios que as empresas esperam tirar da transformação digital. Os resultados são consistentes com a pesquisa dos anos anteriores e mostram como as empresas de TI continuam a reavaliar estruturas, processos e fluxos de trabalho para conduzir a próxima fase do seu caminho. Entre outras metas importantes da transformação digital destacam-se o aumentar a produtividade dos colaboradores (47%), as vantagens competitivas (45%) e o entrar em novos mercados (43%).

As próximas fases da transformação digital
De acordo com o relatório SOAS, as empresas estão a começar a entrar na segunda fase da transformação digital, que é marcada por um aumento nas aplicações e uma expansão da automação.

  • 66% das empresas da EMEA incluidas no inquérito disseram que dependem de aplicações para executar a sua atividade – o maior número registado em qualquer região do mundo. Quase um em cada três (32%) acredita que as aplicações oferecem uma vantagem competitiva estratégica.
  • As descobertas do relatório também mostram como a transformação digital abalou a tomada de decisão baseada em aplicações registada no ano passado.
  • 57% afirmam que está a influenciar a automação e a orquestração, enquanto 51% apontam que se inspiram para explorar novas arquiteturas aplicacionais, como containerisation e microsserviços. 38% disseram que a transformação digital está a mudar a forma como desenvolvem aplicações, e 33% afirmaram que isso levou à migração de mais aplicações para a cloud pública. Além disso, 31% estão “refabricar” aplicações para os ambientes modernos e 26% estão a adotar a tecnologia de código aberto sempre que possível.

“As organizações estão à procura de combinar serviços digitais de setores ou segmentos antes não conectados – formando assim novos ecossistemas para criar valor”, explicou Rodríguez. “Na verdade, muitos estão agora a ir mais além da primeira fase da transformação digital – automação de processos empresariais – e a dimensionar a sua pegada digital através da cloud e da automação.”

A nova face da F5
A capacidade da própria F5 em ajudar as empresas a quebrar silos operacionais restritivos e a aproveitar totalmente o poder da transformação digital foi impulsionada por duas recentes aquisições.

A aquisição da NGINX foi finalizada em maio de 2019, aprimorando significativamente a capacidade da F5 em fornecer serviços de nível empresarial para todas as aplicações – tradicionais e modernas – onde quer que sejam construídas ou implementadas. A NGINX destaca-se como um líder de código aberto fiável em tecnologia de servidor aplicacional e web, fornecendo um suporte nativo da cloud para ambientes de microsserviços baseados em container e em novos serviços aplicacionais, como gestão de API.

A F5 também concluiu a aquisição da Shape Security, em janeiro de 2020. Líder na prevenção online de fraude e abuso, o negócio desbloqueia a capacidade de proteção contra ataques automatizados, botnets e fraudes direcionadas para o portfólio de serviços de aplicações da F5. Juntos, a F5 e a Shape representam uma solução de segurança aplicacional end-to-end, reduzindo a complexidade da infraestrutura enquanto protege contra perdas por fraude online, danos à reputação e interrupções em serviços online críticos.

Ambas as aquisições oferecem um valor acrescentado ao cliente, combinando a experiência da F5 e da NGINX em alimentar mais de metade das aplicações do mundo em todos os tipos de ambientes, com a visão da Shape de mitigar mil milhões de ataques de aplicações através de tecnologia sofisticada de IA, análises baseadas na cloud e tecnologias anti-fraude.

“Agora temos o conjunto mais abrangente de recursos em comparação com qualquer fornecedor de soluções a nível de dados das aplicações e, mais importante, existem numa variedade de modelos de consumo e implementação”, disse Rodríguez. “Não importa onde os nossos clientes implementação as suas aplicações, o nosso objetivo é o mesmo: implementar e gerir aplicações mais ágeis, sem comprometer a segurança ou o desempenho.”




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