BlockStart junta a sociedade de investimentos tecnológicos, a plataforma que une a comunidade tecnológica F6S e a consultora CIVITTA .

Com o objetivo de iniciar as pequenas e médias empresas a usarem o potencial da tecnologia de blockchain e a implementarem soluções inovadoras desenvolvidas por programadores e startups é um dos dos desígnios deste consórcio, liderado pela portuguesa Bright Pixel. Este consórcio pretende ainda vir a apoiar os empreendedores nesta área a validarem as suas ideias no mercado, e ainda potenciar boas práticas de utilização e implementação desta tecnologia, através de workshops, conferências, ou relatórios, junto da Comissão Europeia e demais intervenientes no ecossistema de inovação europeu, como associações, clusters, incubadoras, entre outros.
No total, são cerca de 800 mil euros que a Comissão Europeia irá investir, ao longo de 30 meses, em 60 empreendedores e 60 empresas. Os participantes serão escolhidos nas três calls que irão decorrer a nível europeu, estando a primeira prevista já para este ano. A iniciativa pretende ainda impactar entidades relevantes dos vários ecossistemas tecnológicos na Europa para promoverem a adoção de blockchain e ajudarem a esclarecer as aplicações desta tecnologia.
A Bright Pixel assume assim a liderança do projeto europeu para impulsionar a adoção de uma tecnologia na qual tem vindo a desenvolver alguns projetos e a investir. “A inovação está no nosso ADN e, por isso, temos acompanhado empreendedores e startups que desenvolvem soluções em tecnologias emergentes. A blockchain tem sido uma das áreas de foco porque reconhecemos o seu enorme potencial e acreditamos que há ainda muito caminho a ser definido por programadores talentosos”, explica Celso Martinho, CEO e cofundador da Bright Pixel.
Enquanto apoia os programadores selecionados do ponto de vista tecnológico, o venture builder studio irá também aproveitar esta oportunidade para identificar possíveis investimentos. “A Bright Pixel nasceu com o objetivo de ajudar empreendedores a tornarem as suas ideias em negócios de sucesso e vemos, neste consórcio, um alinhamento com a nossa visão e os nossos objetivos”, acrescenta o responsável.
O know-how das três entidades complementa-se para dar apoio nas diferentes fases das candidaturas. A CIVITTA mapeará as necessidades de mercado e avaliará quais as soluções que mais se enquadram em cada setor para que cada call tenha objetivos bem definidos. “Sendo uma tecnologia relativamente nova, vemos que as próprias empresas não têm conhecimento do seu potencial, pelo que temos de as apoiar na identificação de necessidades. Esperamos que o BlockStart seja um ponto de viragem na educação das empresas e da sociedade para as novas tecnologias e na adoção da blockchain na Europa”, defende Zygimantas Zabieta, Consultor Sénior da CIVITTA.
Para fazer o alinhamento entre programadores e empresas, e apoiar o contacto regular, a F6S irá disponibilizar a sua plataforma de inovação. “Um dos principais desafios do consórcio é o de atrair participantes. Acreditamos no impacto positivo que as soluções irão ter nas empresas e nos próprios empreendedores, contudo, há que realizar um trabalho prévio de sensibilização e educação para esta tecnologia. Este desafio enquadra-se perfeitamente na missão da F6S e, por isso, acreditamos que o seu sucesso será também o reconhecimento da nossa plataforma a nível europeu”, remata Nuno Varandas, cofundador da F6S.