A Lei de Programação Militar, que dita os investimentos nas Forças Armadas portuguesas até 2030, foi aprovada na terça-feira dia 30 de abril, na especialidade, com os votos do PS, PSD e CDS-PP e na maioria dos pontos do PCP.
Este será um investimento para os próximos 12 anos que deixa antever que grandes mudanças podem ser operadas, e que as forças armadas portuguesas podem ganhar competências, bem superiores as atuais, no que respeita a este domínio. Existe um otimismo generalizado quer por parte do ministro da Defesa Nacional, quer por parte das chefias militares, e por parte do mercado.
A Lei de Programação Militar, foi aprovada na especialidade com os votos favoráveis do PS, PSD e CDS-PP, e com os votos contra do BE, contou ainda com os votos favoráveis na maioria dos artigos por parte do PCP.
Esta assim aberta a porta da transformação digital nas forças armadas portuguesas. Embora 45,5 milhões sejam destinados diretamente a ciberdefesa o que por si só significa uma abordagem forte a transformação digital. Existem ainda muitas rubricas onde se pode vislumbrar mais investimento em software e hardware, não só bélico, como no campo da gestão e serviços como os 120 milhões de euros em modernização das fragatas, incluídas na Capacidade Oceânica de Superfície ou os 45 milhões de euros em equipamento individual de soldado.