Colt contratou 30 para novo centro de excelência

O segundo centro de excelência da Colt em Portugal entrará em funcionamento ainda durante o corrente ano. A empresa contratou 30 pessoas que estão actualmente a terminar a formação inicial.

Carlos Jesus, director-geral da Colt Portugal

Carlos Jesus, director-geral da Colt Portugal

A  Colt Technology Services anunciou a entrada em funcionamento de um novo centro de competências da empresa em Portugal ainda durante o corrente mês. A partir de Carnaxide, a empresa irá prestar serviços a clientes da empresa em várias geografias. 

O novo Language Technical Resolution Center irá prestar serviços de suporte ao portfolio de telecomunicações de ponta para clientes em inglês, alemão, francês, italiano e espanhol à escala mundial.

A par de Portugal, foram considerados para a localização deste centro, localizações como Barcelona, Roménia ou Índia, onde a Colt tem dois centros de excelência. O que, refere Carlos Jesus, director-geral da Colt Portugal, prova que “não foi apenas por uma questão de custos que a opção recaiu sobre Portugal”. 

A subsidiária conseguiu captar a localização de centro devido às “reconhecidas competências dos portugueses”, incluindo a facilidade em falar outras línguas, explicou Carlos Jesus, esta terça-feira em conferências de imprensa. Para a opção por terras lusas, contribuiu também o esforço “de marketing” que Portugal tem feito a nível internacional na promoção do país como um destino de eleição para o estabelecimento de serviços de nearshore e centros de competência.

“Este segundo centro é único no nosso país pelas competências na área de telecomunicações e espelha, de forma inequívoca, a estratégia de inovação da Colt”, afirma Carlos Jesus. O primeiro centro de competências (Premium Network Services), vocacionado para a prestação de serviços de alto nível para clientes de topo, inaugurou em 2016, emprega, actualmente, 30 profissionais. Este centro tem sido responsável pela prestação de serviços especializados de telecomunicações que suportam muitos dos clientes da Colt nos EUA, na Europa e na Ásia. 

30 novas contratações com base em customer service

Com as 30 novas contratações para o novo centro, que estão actualmente a terminar a formação inicial, a empresa soma 80 colaboradores, 75% dos quais alocados às funções de suporte a nível global.  “O recrutamento teve de ser abordado de forma diferente, dado não existirem no mercado pessoas com as competências tecnológicas de que necessitamos. Optamos por recrutar pessoas com competências na área de customer service a quem temos estado a dar formação intensiva nas componentes tecnológicas, apostando assim na formação, que é de resto uma prioridade do grupo”, explicou  Carlos Jesus, em comunicado. 

A favor da escolha de Portugal esteve também a posição geográfica relativa ao continente americano, África e, naturalmente, Europa, bem como a “clara explosão de centros de competências capazes de responderem à procura crescente de serviços digitais a nível mundial”, que escolheram já Portugal, refere o responsável. Outros argumentos a favor da localização fora a estabilidade do país e o elevado nível dos profissionais portugueses. 

Alguns números em Portugal

A Colt detém 830 quilómetros de fibra que ligam 12 centros de dados e mais de 760 edifícios empresariais em Lisboa, Oeiras e Porto.

Em 2015, chegou a Lisboa a Long Distance Network (LDN), um anel ibérico de fibra óptica com cerca de 1700 quilómetros que ligou Lisboa – Porto – Madrid – Lisboa. Na altura envolveu um investimento de cinco milhões de euros e permitiu à Colt passar a oferecer banda larga em múltiplos de 100Gbps.

Mais recentemente, a Colt investiu adicionalmente dois milhões de euros na Colt IQ Network, para garantir a criação de uma rede de banda larga de alta velocidade de nova geração na Península Ibérica. É, segundo a empresa, um hub de comunicação de escala mundial, dada a localização geográfica privilegiada que detém e que permite ligar a África, a Europa Mediterrânea e o Norte da Europa.

Portugal e Espanha possuem ligações directas a mais de 15 sistemas de cabos submarinos que dão acesso a África e América Latina, incluindo o Brasil. Já em terra, a Colt garante a continuidade das comunicações e a sua respectiva conectividade aos centros de dados mais próximos.




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