BPI afirma que transformação digital do banco se centra no cliente

Uma aplicação móvel, uma solução mobile para os gestores de cliente e uma máquina self-service foram os pilares destacados pelo BPI numa conferência em Lisboa.

A transformação digital do BPI é um processo end-to-end que não se esgota nas aplicações apresentadas na conferência da Diebold Nixdorf, em Lisboa, explicou Francisco Barbeira, membro do conselho de administração do Banco BPI e responsável pela transformação digital, IT e operações no banco.  

O Banco BPI, do Grupo CaixaBank, tem como objectivos, como pilares da transformação dos seus balcões, automatizar totalmente as transacções, digitalizar 100% dos processos de negócio e desenvolver vários arquétipos de balcões. O resumo foi feito pelo responsável que acrescentou que a transformação digital do banco visa atingir objectivos ambiciosos que incluem conseguir que mais de um quarto das transacções sejam realizadas através do “banco no bolso” (tipicamente o telemóvel), por uma comunicação omnicanal, por processos online, sem papel e com assinatura digital e por colaboradores móveis, em particular nas vendas que deverá ser total já em 2019.

Entretanto, 91% das transacções dos clientes já são realizadas em modo “self service”. Para este número contribui a rede de ATM portuguesa composta por mais de 9000 equipamentos, pela rede de máquinas self-service próprias do banco que deverá chegar a uma grande percentagem de balcões (490) em 2019, além do incremento da penetração dos canais digitais.

No que toca à transformação digital dos balcões, esta mudança é suportada por uma importante tríade de tecnologias: a app móvel, a plataforma online e o equipamento de self service. Não são os únicos pilares desta transformação, mas foram os destacados por Francisco Barbeira no âmbito desta conferência.

Em breves declarações à margem da conferência, Francisco Barbeira explicou que a transformação digital do banco assenta múltiplos pilares, entre os quais destacou, na conferência da Diedbold Nixdorf, em Lisboa, a mobile app “que está no bolso dos clientes e que os aproxima dos seus gestores”.

Uma segunda solução é a go banking, “uma solução de balcão que substitui o anterior sistema que estava muito orientada para as transacções por uma solução totalmente nova que permite ao gestor estar perto do cliente em qualquer lugar”, detalhou Barbeira. A “solução está totalmente orientada à customer journey com o objectivo de resolver cada uma das necessidades do cliente”, explicou. Adicionalmente, a solução pode ser partilhada visualmente com o cliente, uma vez que este se pode sentar ao lado do gestor consultando ambos a informação e discutindo as necessidades observando em simultâneo.

A “solução está totalmente orientada à customer journey com o objectivo de resolver cada uma das necessidades do cliente”, explicou Francisco Barbeira.

Finalmente, o terceiro pilar focado por Barbeira foi a nova máquina self-service que “permite fazer todo o trabalho de caixa em ambiente de auto-serviço. Esta solução está também integrada no balcão móvel que circula em Portugal.

Sobre o investimento relacionado com estas soluções, “ainda é cedo para falar sobre essa matéria”. As provas de conceito e projectos iniciais envolvem custos de investigação & desenvolvimento que são posteriormente diluídos em futuras versões. Pelo que os próximos projectos terão certamente custos diferentes dos actuais”, sublinhou.

Especial 

O Computerworld Portugal acompanhou durante dois dias a conferência anual internacional da Diebold Nixdorf, em Lisboa. Leia aqui os artigos relacionados: 

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