Caixa Self Service deve chegar a 95 balcões do BPI este ano

O BPI, do grupo CaixaBank, firmou uma parceria com a Diebold Nixdorf para disponibilizar aos clientes uma solução personalizada em self-service.

Francisco Manuel Barbeira, responsável pela transformação digital, IT e operações no banco do BPI

O BPI, do grupo Caixa Bank, e a Diebold Nixdorf assinaram um acordo de parceria com o objectivo de disponibilizar “experiências inovadoras”, em caixas self-service, aos clientes do banco. A parceria foi formalizada à margem do International Management Seminar, da Diebold Nixdorf,  em Lisboa, Portugal

Através deste acordo, o banco, que criou um novo conceito de balcão, está a adicionar aos espaços equipamentos que permitem facilitar a “recirculação de numerário e outras transacções avançadas”, que os clientes habitualmente realizam nos balcões, junto aos colaboradores. “O balcão inovador”, como referem as empresas em comunicado conjunto, irá incluir uma ATM CS 4090 da Diebold Nixdorf.

O sistema dá resposta à mudança de comportamento e necessidades dos clientes. Através do novo conceito, é possível “depositar notas e moedas, converter notas em moedas, requisitar cheques, depositar maços/grupos de cheques ou verificar o saldo da conta”, explica a mesma nota de imprensa.

A solução já está implementada em 40 balcões e, até ao final de 2018, estará disponível em mais 45.

Para que os clientes não estranhem a oferta, a “interface gráfica da solução oferece a mesma experiência ao cliente do que qualquer outro canal do Banco BPI, como o home banking ou os canais móveis”. A solução já está implementada em 40 balcões e, até ao final de 2018, estará disponível em mais 45.

Integração com a BPI App e com serviços de homebanking

Até ao final do corrente ano, está planeada a implementação de uma segunda fase desta solução, totalmente integrada com a BPI App e com os serviços de homebanking, avançam as empresas na mesma nota de imprensa. Deste modo, os clientes poderão iniciar transacções, tradicionalmente apenas realizadas por um caixa, através de outros canais e realizar outras transacções sem cartão.

Concluídas as transacções de depósito, o cliente pode personalizar o descritivo no extracto de conta com o mesmo grau de personalização que teria ao fazê-lo na caixa do balcão, acrescenta o comunicado. De facto, o director de Eficiência do Banco BPI, Miguel Morais Leitão, citado em comunicado, aponta mesmo para esta nova solução caixa self-service como “um dos pilares da nossa estratégia de transformação digital, que visa automatizar transacções e libertar as equipas comerciais para a venda de produtos e serviços mais complexos”.

Uma das mais valias do balcão móvel do BPI

A solução de self-service é também uma das componentes do Balcão Móvel do BPI. Uma solução, em fase de prova de conceito, que “permite a prestação de serviços bancários completos”. O balcão móvel é no fundo um banco sobre rodas, onde são prestados os serviços habitualmente prestados nos balcões tradicionais, mas que pode deslocar-se para outro lugar.

É uma solução indicada para, por exemplo, localidades em que o banco não tem balcões físicos. Actualmente, explicou Francisco Barbeira, membro do conselho de administração e responsável pela transformação digital, IT e operações no banco do BPI, à margem da conferência, em declarações ao Computerworld, é “para já um, uma prova de conceito que está a circular entre quatro localidades do Alentejo. Em cada dia da semana está numa localidade diferente”. E os clientes já se habituaram. O balcão móvel deslocou-se a Lisboa, para demonstração no International Management Seminar da Diebold Nixdorf, mas apenas no primeiro dia, pois nos restantes dias teve de voltar aos locais onde habitualmente se encontra.

“A equipa do balcão móvel não disponibilizou o equipamento mais que um dia, pois as pessoas das localidades em questão estavam à espera de lá ter o seu balcão naquele dia”, disse Barbeira ainda durante a apresentação. Prometido fica um balanço para o final do ano do ano, para “percebermos qual será o próximo passo. Para já, está a correr muito bem”, assinalou Barbeira, ao Computerworld.

Especial 

O Computerworld Portugal acompanhou durante dois dias a conferência anual internacional da Diebold Nixdorf, em Lisboa. Leia aqui os artigos relacionados: 

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