Mais de um quarto das contratações são provenientes das áreas CTEM. Mais de metade dos novos colaboradores já começou a formação na empresa.
Margarida Dias, directora de Recursos Humanos da EY
A EY anunciou a contratação de 200 recém-mestrados, 130 dos quais já estão a receber a formação necessária para o exercício das suas novas funções na empresa. Os restantes começam no início de 2019.
Além da formação inicial, nos primeiros dias de trabalho, os jovens participam na iniciativa Induction 2018, que arrancou esta segunda-feira e que visa dar a conhecer “a cultura, os valores, as práticas” da EY aos novos colaboradores.
Os 200 novos empregados foram alvo de um longo processo de selecção durante o corrente ano. Os jovens seleccionados, que não entraram agora, ainda estão a terminar os seus mestrados e irão começar a trabalhar no início de 2019.
Mais contratações com formação em CTEM
Margarida Dias, directora de Recursos Humanos na EY Portugal, salienta que, este ano, a percentagem de recém-mestrados contratados provenientes das áreas de engenharia, matemáticas e TI (CTEM) aumentou substancialmente. O ano passado 19% eram provenientes destas áreas do saber. Este ano a percentagem aumentou para 27%.
Segundo comunicado, o reforço deste tipo de perfil no plano anual de recrutamento a nível nacional da EY visa “robustecer a sua oferta na área de Transformação Digital”. Foram ainda recrutados estudantes de áreas mais tradicionais para esta consultora, como Financeira e Gestão.
“EY é uma empresa de carreiras e não de empregos”, Margarida Dias, directora de Recursos Humanos.
Os novos colaboradores terão “contratos de trabalho efectivos” o que significa que “só sairão da empresa se assim o entenderem”, disse Margarida Dias em resposta à questão colocada sobre qual a duração dos contratos dos novos colaboradores. A directora salienta que “a EY é uma empresa de carreiras e não de empregos e por isso, os estudantes vão integrar a EY com um vínculo efectivo, e serão envolvidos, desde o primeiro dia, num vasto plano de formação tanto teórica como on job”.
Margarida Dias explica que “estas contratações decorreram de um criterioso e muito exigente processo de selecção que culminou na identificação destes 200 novos talentos com backgrounds académicos diversificados que vai responder ao crescimento do negócio da consultora no mercado nacional. Assim, a probabilidade de permanecerem e de se adaptarem à EY é muito grande”. A responsável acrescenta ainda que o número de colaboradores que sai no primeiro ano, connosco, é mínimo.
A maioria dos novos colaboradores irá trabalhar em Portugal, nos PALOP e noutros países da Europa. Segundo Margarida Dias, a localização do posto de trabalho está dependente do enquadramento dos jovens em mercados específicos, como “oil & gas, retalho, banca e seguros ou telecomunicações”.