Claranet University vai formar 60 profissionais de TI por ano

O centro de formação da Claranet Portugal visa o desenvolvimento de competências em TI para profissionais em início de carreira ou em fase de transição.

António Miguel Ferreira, CEO da Claranet Portugal

A Claranet University vai começar em Abril, com uma turma de 30 alunos. Numa segunda edição, com a duração de três a aseis meses, irá abranger mais 30 licenciados. O centro de formação da Claranet Portugal visa o desenvolvimento de competências em TI para profissionais em início de carreira ou em fase de transição.

A ideia é assumir o nosso papel “o nosso contributo – modesto” para “criar mais oferta de recursos qualificados no mercado das tecnologias de informação” para contrariar a falta de recursos humanos especializados no mercado, explica António Miguel Ferreira, CEO da Claranet Portugal, à margem da inauguração do centro de operações de segurança (SOC), em Carnaxide.

“Vamos criar duas turmas de 30 engenheiros, que não venham das áreas típicas de informática/electrotécnica/telecomunicações, ou licenciados que não sejam da área de engenharia, mas que tenham vontade de trabalhar em IT”, descreveu António Miguel Ferreira. A “universidade” vai formar 30 pessoas durante três a seis meses, em duas acções por ano. Metade dos formandos irão ficar na Claranet após o curso, os restantes ficarão disponíveis no mercado.

É necessário “ser mais criativo a recrutar. E a reconversão de pessoas é uma resposta a essa preocupação”, diz o CEO da Claranet.

O  executivo recorda que a oferta de recursos é uma dificuldade, especialmente quando estão a deslocar-se para Portugal centros de serviços de empresas como a Google, a Natixis, a Amazon ou a Euronext. Este tipo de centros concorrem “por captar recursos que estão no mercado”, o que “vai fazer com que seja mais difícil recrutar”. Por isso, é necessário “ser mais criativo a recrutar. E a reconversão de pessoas é uma resposta a essa preocupação”, salienta.

O líder da empresa assinala ainda que se está a assistir a uma “subida dos salários médios nas funções de IT, o que é muito bom, porque se está a valorizar mais os recursos nacionais”.

Além disso, “também se começa a ver, embora ainda não seja uma tendência, alguns recursos de outros países – de Inglaterra, Espanha França ou Brasil – a escolher trabalhar em Portugal, porque os salários já estão a corresponder às expectativas dessas pessoas, tendo em conta naturalmente o custo de vida”.

Como foi anunciado anteriormente, aquando do anúncio do investimento de dois milhões de euros/ano no novo centro de excelência cloud, que funciona também em Carnaxide, a primeira edição da Claranet University será focada no desenvolvimento de competências em cloud computing.




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