PBBR e Techlawyers prestam serviços de Direito a pensar em tecnologia

A Techlawyers nasceu há cerca de um ano. Firmou agora uma parceria com a sociedade de advogados PBBR, numa iniciativa que cruza o Direito com metodologias geralmente associadas às tecnologias, como a Design Thinking. .

A sociedade de Advogados PBBR anunciou ter encetado uma parceria com a Techlawyers vocacionada para os sectores da Tecnologia, TI e indústrias da inovação e criatividade.

A parceria Techlawyers by PBBR assenta numa “filosofia de assessoria jurídica que privilegia o conhecimento do negócio e das necessidades operacionais do cliente para a construção de soluções jurídicas adequadas à sua dimensão, complexidade ou objectivos”, refere um comunicado.

Na colaboração os parceiros querem adoptar metodologias associadas “a um conhecimento prático dos ecossistemas de tecnologia e TI” e que “potenciam soluções mais rápidas, sustentáveis e escaláveis”. Entre estas metodologias encontra-se o Design Thinking.

Segundo informação divulgada esta semana, a “Techlawyers by pbbr actua transversalmente no sector da tecnologia, tecnologias de informação e indústrias da criatividade e inovação”, disponibilizando uma prática de ‘serviço completo’ que abrange matérias como o direito da tecnologia e das tecnologias (em concreto), o direito comercial (público e privado), societário, financeiro e também capital de risco, passando pelo direito da propriedade intelectual e o contencioso.

As áreas de direito das tecnologias e das TI que a equipa, agora integrada, cobre, abrangem a “assessoria a transferência de tecnologia, ‘IP monetization’, ‘IP segmentation’, assessoria a projectos de transformação, avaliação de propriedade intelectual, conceptualização jurídica de modelos de negócio digital”.

O mercado potencial da Techlawyers by PBBR inclui clientes “muito diversificados” de sectores tradicionais, universidades e laboratórios de pesquisa e desenvolvimento, passando por fundos e veículos de investimento, passando por empresas de base tecnológica em diferentes estágios de maturidade (‘post-seed’) e dimensão.

A advocacia também tem de se adaptar “à profunda evolução tecnológica da sociedade em que vivemos”, diz Carina Branco, fundadora da Techlawyers.

O conceito surge da identificação da necessidade de adaptação da advocacia “à profunda evolução tecnológica da sociedade em que vivemos” diz Carina Branco, fundadora e conselheira senior de tecnologia e TI da Techlawyers.

Advogada desde 1997, Carina Branco teve desde cedo contacto com as primeiras tecnológicas multinacionais que chegaram a Portugal no final dos anos noventa, como a Cisco ou a AMS. Foi posteriormente responsável da direcção Jurídica da tecnológica Novabase (2002-2017) onde, além de uma prática fortemente focada no suporte aos negócios internacionais, tomou contacto e adoptou para si as metodologias de Design Thinking (Stanford) que hoje leva aos seus clientes nas soluções a que chega.

A parceria entre a PBBR e a Techlawyers permite à primeira “abordar o mercado das TI de uma forma inovadora, em benefício dos clientes numa lógica de criação de valor, dando resposta às novas e constantes necessidades da contemporaneidade, onde a tecnologia está presente em tudo e cada vez mais é interdisciplinar, desde a área financeira à saúde”, explica Pedro Pinto, sócio fundador da sociedade de advogados PBBR.

Segundo Pedro Pinto “queremos prestar um serviço que vá além da assessoria jurídica tradicional. Queremos que as empresas nos vejam como um parceiro que além da linguagem jurídica perceba a linguagem tecnológica e o ecossistema em que se movem”.

Além do mais, Pedro Pinto assinala as vantagens para a própria sociedade. “A Techlawyers by PBBR vai antecipar na PBBR os impactos que a tecnologia vai ter na nossa profissão”.

A Techlawyers é uma marca registada da União Europeia especificamente dedicada ao sector tecnológico. Foi criada em Portugal há cerca de um ano e firmou, um ano depois, uma aliança com a sociedade de advogados PBBR.




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