Estudo da CTA coloca o país em nono lugar, penalizado sobretudo pelo suporte às formas de partilha de veículos e aos automóveis com condução.
A política global de Portugal para a inovação ficou classificada em nono lugar entre 38 países, pertencendo assim a grupo de 13 “campeões de inovação”, num estudo da Consumer Technology Association (CTA). A associação organiza o Consumer Electronic Show, certame que este ano decorre entre 9 e 12 de Janeiro, com a presença de pelo menos cinco startups portuguesas.
O país mereceu boa nota para o seu suporte ao florescimento e utilização de tecnologias de drone. E singra particularmente bem na liberdade individual e política proporcionada. O ambiente, considerando qualidade do ar e água, também mereceu nota alta.
Outro tema no qual é forte é no enquadramento legal para aluguer de acomodações a curto termo. Contudo numa área em que tem particular interesse, na dos automóveis de condução autónoma, Portugal a sua segunda pior nota.
A mais negativa foi atribuída à política de apoio para a partilha de boleias. A distinção “reflecte um investimento que todo o país tem feito nas últimas décadas na qualificação das pessoas, em infraestruturas tecnológicas e numa maior incorporação de tecnologia nas empresas”, afirma Maria Miguel Ferreira, directora da Startup Portugal, comentário para o Diário de Notícias, que avançou a notícia.
A responsável está a coordenar a presença portuguesa na feira, com as startups Follow Inspiration, a Findster, a Invoice Capture, a Infinite Foundry e SubVisual.