Enquanto se debate com o problema Meltdown e Spectre, o CEO da Intel desvendou o novo processador quântico de 49-qubit, em Las Vegas.
A Intel apresentou na última segunda-feira, um conjunto de novidades e iniciativas, incluindo um novo processador, de 49-qubit, para computação quântica, durante a CES 2017, em Las Vegas. Enquanto a empresa lida com as vulnerabilidades Meltdown e Spectre, que vieram a público na semana passada, o CEO da empresa, Brian Krzanich, procurou enfatizar que “a segurança é a prioridade” da organização.
A Intel, e outros fabricantes, têm vindo a explorar as possibilidades da computação quântica e com a utilização destes processadores quânticos, acreditam que será possível resolver problemas mais complexos do que com os tradicionais micro-processadores de silício.
O “processador de 49-qubit leva-nos além da nossa capacidade de estimular e aproxima-nos da supremacia quântica, o momento em que os computadores quânticos ultrapassam, de longe, os melhores supercomputadores do mundo” disse Krzanich.
O Meltdown e o Spectre são problemas complexos que afectam empresas como a ARM e a Intel, mas também fabricantes de sistemas operativos e browsers de Internet e ainda empresas que trabalham em cloud computing.
A Intel criou uma nova divisão, denominada “Product Assurance and Security”, cujo objectivo é garantir a segurança oferecida pelos equipamentos da empresa, avançou o jornal Oregonian.
Mas a Intel tem sido a principal protagonista da questão. O CEO reiterou que até ao momento a empresa ainda não identificou qualquer perda de dados relacionada com as falhas.
Entretanto o jornal Oregonian noticiou que a Intel criou um novo grupo , denominado “Product Assurance and Security”, cujo objectivo é garantir a segurança oferecida pelos equipamentos da empresa. O grupo será liderado por Leslie Culbertson, um antigo director da área financeira da organização.
Também vai incluir Steve Smith, um vice-presidente e director geral do grupo de engenharia. Foi Smith que explicou as vulnerabilidades Meltdown e Spectre a semana passada. Por coincidência, Smith foi o responsável pelos processadores Pentium que explicou o que era o bug FDIV há 24 anos.
Krzanich falou também dos investimentos em tecnologias desenhadas para melhorar a transmissão online e em directo de conteúdo audiovisual sobre eventos desportivos, para aplicações de disponibilização de filmes. Para os computadores, a Intel apresentou descrições detalhadas dos novos “chips” Kaby Lake-G, processadores core que incluem uma parte semi-personalizada, Radeon Vega, da AMD.