Startup de Leiria vai receber financiamento do Horizonte 2020

 A Twevo ficou em quinto lugar entre mais de 650 candidaturas ao SME Instrument.

Carlos Ribeiro e Mónica Figueiredo, fundadores da Twevo

A Twevo irá receber, numa primeira fase, financiamento para fazer uma avaliação do mercado e obter feedback relativamente à aceitação e potencial do produto no âmbito do SME Instrument, o instrumento financeiro do Horizonte 2020. Numa segunda fase, a Twevo poderá candidatar novamente o projecto a financiamento para posterior colocação no mercado.

A startup Twevo, criada por Carlos Ribeiro, docente e investigador do Departamento de Engenharia Eletrotécnica da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Leiria (ESTG/IPLeiria). O Twevo foi apresentado “diretamente à Agência Europeia para as PME e consiste num modem sem fios para comunicar com robôs e drones, que foi desenvolvido no âmbito da minha investigação de pós-doutoramento, no Politécnico de Leiria”, assinala Carlos Ribeiro.

“Construímos um modelo de negócio para uma startup que desenvolve links avançados se fios, direcionados para os segmentos UAV/UGV profissionais. A nossa tecnologia responde efetivamente às necessidades identificadas no mercado”, salienta Carlos Ribeiro, sócio-gerente da Twevo. “Estas ligações sem fios são adaptáveis aos requisitos dos clientes e desafiam os limites do que está atualmente disponível no mercado, já que permite que novas aplicações transmitam enormes quantidades de informação em tempo real”, justifica.

O projecto sedeado na Incubadora Instituto Pedro Nunes, em Coimbra, ficou em ficou em quinto lugar entre mais de 650 candidaturas a este veículo de financiamento que “seleciona os projetos mais inovadores e disruptivos, com elevado potencial de criar novos mercados ou revolucionar existentes, no âmbito das pequenas e médias empresas (PME) de toda a Europa”.

Anteriormente, o projecto passou pelos EUA o que permitiu à equipa “validar as necessidades do mercado e obter um conhecimento aprofundado dos requisitos dos clientes deste país, trabalho que iremos fazer agora também na Europa”, assinala Carlos Ribeiro.

A Twevo foi criada em Fevereiro de 2017 e conta outro sócio investidor, a docente no Departamento de Engenharia Electrotécnica da ESTG/IPLeiria, Mónica Figueiredo.

Em 2016 o projecto havia sido distinguido, quando Carlos Ribeiro e Eduardo Castañeda participaram no programa Carnegie Mellon Portugal Entrepreneurship in Residence (inRes) 2016, com o modelo de negócio de base tecnológica, focado em links avançados sem fios para veículos profissionais remotos.

Durante o processo de candidatura, a Twevo  recebeu aconselhamento da parte do Gabinete de Promoção do Programa-Quadro, que tem tutela da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e da Agência Nacional de Inovação, que promove a participação das empresas portuguesas neste programa de financiamento europeu.




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