Bright Pixel sobe aposta na Placeme

A empresa atribuiu mais 25 mil euros à startup participante no Lisbon Challenge’17 e uma das escolhidas para receber 50 mil euros, a par da Luvotels e Sparkl.

Participantes do Lisbon Challenge_’17 no Investors Day

A fase de aceleração do Lisbon Challenge’17O Lisbon Challenge’17 terminou na última quarta-feira com o ‘Investors Day’. A Placeme acabou por obter mais financiamento do que o previsto, resultado da decisão da Bright em investir mais 25 mil euros na startup, explica uma fonte oficial.

À partida e oficialmente, a startup iria receber 50 mil euros, tal como a Luvotels e Sparkl, que também conseguiram convencer a Bright Pixel e LC Ventures. Além destes dois, também a Red Angels participa no financiamento da Placeme.

Esta gere um sistema para escolha de localizações de estabelecimentos apresentando informação sobre potencial comercial envolvido. A Luvotels propõe uma solução de reservas para motéis enquanto e a Sparkl oferece serviços de beleza ao domicílio.

As três equipas envolvidas têm acesso a uma oferta de incubação de seis meses junto da Beta-i. As restantes cinco startups que chegaram à referida fase do programa, que teve lugar ao longo de 10 semanas, vão também continuar a trabalhar nos seus pilotos, e a desenvolver o seu negócio.

O grupo inclui:

‒ a City Check, com aplicação móvel de jogos contextuais para famílias);
‒ a Monitor Fish, que disponibiliza soluções de inteligência artificial para a indústria da aquacultura;
‒ a Parkio, que propõe uma plataforma que liga condutores e espaços de estacionamento);
‒ a TigerTime , que desenvolveu uma app de produtividade;
‒ a WineMNT, dedicada à gestão de um espaço que promove o encontro entre produtores de vinho e retalhistas;

“A principal novidade [Lisbon Challenge] este ano foi o facto de este programa migrar de um formato non-equity, sem qualquer tomada de participações ou investimento, para um acelerador associado a um fundo de investimento. As startups selecionadas receberam logo à partida 10 mil euros, em troca de 1,5% do seu capital, sendo este montante assegurado pela LC Ventures, sociedade de capital de risco associada à Beta-i, e a Red Angels” explica Pedro Rocha Vieira, CEO e co-fundador da Beta-i.

O facto torna “o processo mais complexo, mas também permite um envolvimento muito maior com as startups que se juntam ao programa, para além de assegurar a continuidade da relação, mesmo depois do final da fase de aceleração”, considera aquele responsável.

O Lisbon Challenge arrancou em 2013 e, ao longo das suas sete edições, contou já com a participação de 185 startups, de 28 países. As equipas que passaram por este programa somam algo como 54 milhões de euros de investimento total (das nossas 175 startups ‘Alumni’, 40% recebeu investimento, sendo que 4 delas entraram no YCombinator, 4 no TechStars e 2 no Seedcamp), recorda um comunicado.




Deixe um comentário

O seu email não será publicado