Startup Visa procura seduzir estudantes estrangeiros

Portugal vai passar a conceder vistos de residência a empreendedores mais facilmente, a partir do primeiro dia de 2018, numa iniciativa para atrair maior investimento estrangeiro.

Manuel Caldeira Cabral, ministro da Economia, Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna

O governo aproveitou a Web Summit para lançar oficialmente o Startup Visa, um visto de residência e trabalho a atribuir a empreendedores interessados em estabelecer startups em Portugal. Um dos grupos alvo são os estudantes de outros países em formação nas instituições portuguesas, segundo o Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral.

A iniciativa assenta em alterações à lei dos estrangeiros, definidas em Setembro, e terá início a 1 de Janeiro de 2018. Caldeira Cabral explicou que se trata de um factor de atracção de maior investimento estrangeiro para o país, com a colaboração do ministério da Administração Interna.

As startups que não têm de ser criadas em Portugal e para serem acolhidas precisam de concordar com certos compromissos. Os projectos serão integrados em incubadoras da rede Portugal Startup, que vão escrutinar as startups e empreendedores candidatos.

O IAPEI terá um papel fiscalizador desta actividade revelou o ministro da Economia. Acabaram por fazer grande parte do trabalho do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, confia o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

O programa cujos objectivo é também reforçar a comunidade de inovação em Portugal inclui a concessão de benefícios e incentivos do Startup Portugal. Mas para as candidaturas serem aprovadas tem de demonstrar cinco requisitos, segundo um comunicado do Governo.

‒ a capacidade para atingir em três anos após o período de incubação um valor de 325 mil euros ou volume de negócios superior a 500 mil por ano.

‒ a intenção de desenvolver actividades empresariais de produção de bens e serviços;

‒ o objectivo de abrir e deslocalizar empresas ou projectos centrados em tecnologia e conhecimento para o desenvolvimento de produtos inovadores;

‒ que têm potencial para criar emprego qualificado;

‒ um potencial económico inovador, segundo critérios de grande inovação, capacidade de expansão do negócio, potencial de mercado, capacidade da equipa de gestão o potencial de criação de emprego e a relevância do requerente.




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