O equipamento desenvolvido está em implementação e usa a tecnologia de comunicação de proximidade para identificação de activos e validação de intervenções.
A upK está a adoptar uma solução tecnológica criada pela NextBITT para prestar serviços de gestão de activos e manutenção. A plataforma conjuga software sensores tecnologia de Near Field Communications (NFC) e deverá ser implantada até final de 2017.
Além de guiar os técnicos nas suas intervenções serve a recolha de dados sobre activos abrangendo postos de transformação eléctrica, geradores e bombas de água, entre outros, críticos para a manutenção de instalações e de edifícios.
André Calixto, partner da NextBITT, explica a tecnologia NFC é usada para identificação dos activos e validação da execução das intervenções pelos técnicos. Em regra a solução é implantada em dois cenários principais.
“Num deles, quando o utilizador lê uma etiqueta NFC com a aplicação NextBITTMobile, é-lhe mostrada a ficha do activo bem como toda a sua informação técnica”. descreve o responsável. Noutras circunstâncias, “sempre que um técnico inicia o processo de manutenção, pode ser obrigado a ler a etiqueta NFC do activo e o mesmo processo é aplicado no fecho da intervenção, de forma a garantir a sua execução efectiva”, acrescenta.
Manuel Quinaz, CEO da upK, diz que a plataforma permitirá à empresa responder desafios de novas abordagens face à manutenção. “Vamos passar a ter capacidade de monitorizar online e em tempo real o estado dos equipamentos, os seus dados críticos, etc.”, concretiza.
“Passamos a ter um controlo adicional sobre a operação porque existe não apenas uma monitorização dos equipamentos, mas também um acompanhamento praticamente em tempo real das atividades das equipas de manutenção”, revela Manuel Quinaz, CEO da upK.
A plataforma, espera o responsável, deverá sustentar a aplicação de sensores para detectar vibrações, monitorizar o consumo energético e acompanhar parâmetros críticos de manutenção, caso da lubrificação, por exemplo.
Trata-se de poder antecipar ciclos de intervenção, garantir o bom funcionamento dos equipamentos, para evitar falhas de consequências graves. A capacidade de o sistema agregar a informação sobre o estado geral das instalações, para oferecer uma visão global e em tempo real de todo um projecto, constitui um elemento diferenciador sugere Quinaz.
“Passamos a ter um controlo adicional sobre a operação porque existe não apenas uma monitorização dos equipamentos, mas também um acompanhamento praticamente em tempo real das actividades das equipas de manutenção, com registo automáticos e desmaterializados: não há papel e há maior produtividade…”, sustenta.
Como resultado o cumprimento de níveis de serviço (SLA, sigla em inglês) apertados, torna-se menos complicado. Na gestão interna a upK aproveita também a para monitorizar níveis de serviço da equipa, quanto à qualidade e para efeitos remuneratórios.