Um estudo da Fletcher School coloca o ambiente digital da economia portuguesa entre aqueles com uma dinâmica de aceleração.
A Fletcher School, da Universidade de Tufts (EUA), elaborou o “Índice de Desenvolvimento Digital 2017” que coloca o desenvolvimento digital da economia portuguesa entre aqueles com “dinâmica de aceleração e crescimento rápido e considerados atractivos para os investidores”, diz um comunicado da Mastercard. No estudo patrocinado pelo operador, Portugal aparece classificado no 24º lugar entre 60 países.
Mas quanto à confiança no ambiente digital (envolvendo meios e serviços) e o país “desaparece”, porque os autores do trabalho não conseguiram obter dados necessários para os parâmetros avaliados.
Para o relatório de 2017, para entender o nível da confiança no digital, a equipa de pesquisa da Fletcher School analisou quatro dimensões-chave em 42 dos 60 países do índice: comportamento, atitudes, ambiente e experiência . Algumas das conclusões obtidas referem que o consumidor chinês é atípico quando se trata de ser paciente em relação a entraves à utilização, como a lentidão das ligações de Internet.
Singapura, Reino Unido, Nova Zelândia, Emirados Árabes Unidos, Estónia, Hong Kong, Japão e Israel são os países com as economias mais desenvolvidas quanto ao negócio digital.
“Os países da Europa Ocidental e Norte da Europa lideram a confiança no digital e a pontuação em factores como o enquadramento, em resultado dos fortes investimentos realizados em medidas de segurança, privacidade e responsabilidade, que minimizam os entraves à utilização”, é outra das observações do estudo.
Este sublinha ainda que nos países onde a pontuação, relativamente à dinâmica, é mais alta, os consumidores são mais tolerantes a eventuais entraves às interacções e transacções digitais diárias.
Singapura, Reino Unido, Nova Zelândia, Emirados Árabes Unidos, Estónia, Hong Kong, Japão e Israel são os países com as economias mais desenvolvidas quanto ao negócio digital.