CML apresenta plataforma de gestão na sexta-feira

A cerimónia inclui a assinatura de protocolos, para partilha de dados, com a Associação Portuguesa do Ambiente, Direção Geral do Território e Administração do Porto de Lisboa.

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) vai apresentar na próxima sexta-feira (14 de Julho) o suporte tecnológico do Centro operacional Integrado (COI), para gestão mais racional e automatizada de infra-estruturas, processos e serviços da cidade.

A “Plataforma de Gestão Inteligente da Cidade”, como lhe chama a edilidade deverá dotar o município de Lisboa com ferramentas para gestão colaborativa de acções face a ocorrências entre várias entidades: Protecção Civil, corporações de bombeiros, Polícia Municipal, PSP e os próprios serviços operacionais da CML. Será implantada até final de 2017.

Pressupõe a partilha de informação entre as diversas organizações e operadores de infra-estruturas da cidade, para alimentar a plataforma com dados. Para isso, a cerimónia de apresentação da plataforma vai englobar a assinatura de protocolos de colaboração com três organismos: Associação Portuguesa do Ambiente, Direcção Geral do Território e Administração do Porto de Lisboa.

Juntam-se a um grupo já composto por 27 entidades. A CML tem a expectativa de que a plataforma de automatização facultará ao COI, elementos para sustentar a tomada de decisões operacionais e políticas, mais eficientes e coordenadas tanto na gestão corrente da cidade como em contexto de emergência.

Além de constituir um passo “no processo de transformação digital do Município de Lisboa”, diz um comunicado, assente em “elevados graus de integração de sistemas”, para “a monitorização global e transversal do estado da cidade”, prevê a disponibilização de dados aos cidadãos em diversos formatos e suportes.

A plataforma de gestão e monitorização vai abranger ainda 30 sistemas externos administrados por vários parceiros do município.

Como resultado deverá impulsionar a iniciativa de disponibilização de dados abertos (“open data”) não só a empreendedores e startups, como também a estudantes, investigadores, empresas e “demais interessados”.
O suporte tecnológico vai recorrer a um centro de operações baseado em cloud computing externo, para integrar 10 sistemas internos geridos pela câmara.

Para aquela plataforma está prevista a “integração cruzada” de dados ambientais, outros de várias entidades externas, de inúmeras aplicações departamentais municipais e recolhidos por dispositivos de IoT.

O sistema de gestão e monitorização vai abranger ainda 30 sistemas externos administrados por vários parceiros do município. O projecto prevê a utilização de tecnologias de Inteligência Artificial (AI) e Internet de coisas (IoT) para recolha e análise em tempo real de dados sobre toda a cidade.

Exemplos de elementos a recolher incluem aqueles referentes a veículos ilegalmente estacionados e à detecção de objectos suspeitos e muito mais.

A plataforma tecnológica e o centro em cloud computing serão fornecidos pela NEC Europe.

*Com comunicado




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