Tram Grid e Smart Forest receberam os prémios Vodafone e Ericsson, respectivamente.
Francisco Duarte, doutorando da FCTUC
O Francisco Duarte, mentor do projecto Pavnext venceu o concurso de empreendedorismo Big Smart Cities, promovido pela Vodafone e Ericsson, em torno do tema cidades inteligentes com o apoio de Câmara Municipal de Cascais. Para o projecto de Francisco Duarte, doutorando da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) são atribuídos 10 mil euros.
O investigador terá ainda acesso a facilidades incubação para a iniciativa no Vodafone Power Lab e a uma viagem a Estocolmo para conhecer aos pólos de inovação da Ericsson. O Pavement Energy Efficient Extractor, resultado do trabalho dirigido por Francisco Duarte, constitui um equipamento para pisos rodoviários que aproveita a energia cinética dos veículos e serve para reduzir a sua velocidade. É uma alternativa às lombas redutoras de velocidade (LRV).
Mas além de promover a segurança rodoviária, a energia captada pelo sistema é convertida em energia eléctrica ‘limpa’, que pode ser direccionada, por exemplo, para a iluminação pública, diz um comunicado. O sistema permite, ainda, gerar dados de tráfego e de velocidade, da energia gerada e consumida, possibilitando a criação de relatórios e a optimização de consumos energéticos em tempo real.
Os vencedores da competição vão poder testar os seus projectos-piloto no município de Cascais, em áreas de experimentação para startups. A par do primeiro prémio, foram ainda atribuídas mais duas distinções (no valor de 2500 euros) e uma menção honrosa. São elas:
‒ Prémio Vodafone – Tram Grid: propõe um carregador rápido de veículos eléctricos que se ‘alimenta’ das redes aéreas dos eclétricos/ comboios para gerar energia;
‒ Prémio Ericsson – Smart Forest: desenvolveu um sistema de rede integrada de sensores, com o mesmo nome, com a informação que produz a poder ser consultada e utilizada, por exemplo, para a mitigação do risco de incêndio;
‒ Menção honrosa (prémio do público) – Tibu: os promotores da aplicação móvel conceberam-na como instrumento para conectar viajantes independentes a pessoas locais com experiência.