A segurança é uma prioridade, a cloud computing está prejudicar as vendas de hardware e os desktops estão perto da parte inferior das prioridades de investimento.
Os CIO nos Estados Unidos e da Europa estão a conseguir aumentar os seus orçamentos de TI graças a um aumento de optimismo na economia daqueles territórios, diz um estudo do Morgan Stanley. Estima-se que os orçamentos de TI crescerão 4,5% este ano, “um pouco acima da média histórica”, de acordo com um inquérito realizado a 100 CIO de grandes empresas nos EUA e na Europa.
As principais prioridades de gastos incidem em cloud computing, software de segurança, ferramentas de analítica, equipamentos de rede e aplicações de ERP e CRM, diz o estudo “CIO Survey: 2017 IT Budgets Improve on US Strength”.
A maioria dos segmentos de investimento de hardware, incluindo servidores, impressoras e desktops, ficaram posicionados na parte inferior da lista de prioridades de orçamento conforme os gastos mudam para a cloud. A IBM, que tem registado quedas contínuas de receita, mantém ainda um sucesso particular assente na oferta de inteligência artificial (IA), diz o Morgan Stanley encontrado.
“Está a ganhar interesse do cliente em áreas do crescimento como a segurança, a cloud e a aprendizagem automática/IA”. Isso deve ajudar a IBM, em geral, nas renovações de contratos de clientes, observa o banco.
Se a economia sofrer nova recessão, as áreas de TIC mais susceptíveis a cortes de gastos serão as de virtualização de desktops, infra-estrutura hardware e software de recursos humanos, segundo o relatório.
“Na área da inteligência artificial, a IBM ultrapassa a Google, Amazon, Salesforce.com e Microsoft, tanto no mercado como na atenção do cliente”. O banco de investimento inquiriu 100 CIO, 75 nos EUA e 25 na Europa, em empresas de todo o espectro industrial e serviços, variando com facturações de 500 milhões de dólares a mais de 20 mil milhões.
A pesquisa revela um aumento no ritmo de adopção de cloud computing . Os dados “sugerem que 22% dos volumes de trabalho das aplicações irão migrar para a cloud pública até o final de 2017 e 49% até o final de 2020, acima dos 19% registados actualmente”, prevê.
Os fornecedores melhor posicionados para acolher as “cargas”, considera, são a Amazon e Microsoft. Se a economia sofrer nova recessão, as áreas de TIC mais susceptíveis a cortes de gastos serão as de virtualização de desktops, infra-estrutura hardware e software de recursos humanos, segundo o relatório.