Juntamente com o IST e a Sociedade Portuguesa de Robótica a edilidade apresentou o seu projecto para a dinamização de um núcleo de cerca de 15 empresas.
Nas instalações do Lispolis, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) lançou a iniciativa de constituição de um cluster empresarial, o Lisboa Robotics, em torno do segmento da robótica. O núcleo congrega para já cerca de 15 empresas, a que se junta um grupo de multinacionais com negócio na área, como a ABB, Thales ou a GMV.
Outras duas instituições fundadoras do grupo são o Instituto de Sistemas e Robótica do IST e a Sociedade Portuguesa de Robótica. O objectivo inicial das entidades é conseguir federar no cluster, o conjunto de agentes activos na cidade.
O programa do lançamento previa a assinatura de um memorando de compromisso, entre esses vários intervenientes, mas a organização remeteu o acto para momento mais oportuno, “por questões logísticas”. Numa análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats) de pontos fortes e fracos, sobre a potencial comunidade empresarial, identifica como o ameaça a tendência para faltar colaboração, ou o seu carácter esporádico, entre as empresas nacionais.
Mas também nota dificuldades em obter financiamento para constituir infra-estruturas em espaços disponibilizados pela CML. No âmbito da iniciativa, esta passou entretanto a facultar maior apoio logístico para o efeito, em chamados “hotspots” para experimentação de equipamentos.
Outro problema “ameaçador” é a dificuldade “em criar uma estrutura de governação” para a operacionalização de actividades de cluster. Um dos dois pontos fracos identificados na análise (o outro é a falta de colaboração) é ausência de uma visão estratégia agregadora capaz de promover sinergias.
A análise refere ainda como pontos fortes, a existência de um “ambiente urbano aberto à experimentação”, considerando a proximidade com o mar, os bairros com população envelhecida, edifícios com riscos sísmico.
Apesar disso tudo, o cluster arranca com vários pontos fortes. A existência de massa crítica em conhecimento e desenvolvimento será o principal. Evidencia-se de alguma maneira pelo segundo: a participação regular de instituições de ensino superior em projectos internacionais.
A análise refere ainda como pontos fortes, a existência de um “ambiente urbano aberto à experimentação”, considerando a proximidade com o mar, os bairros com população envelhecida, edifícios com riscos sísmico. Destaca ainda, o ambiente de empreendedorismo, no enquadramento favorável.
Como oportunidades, aponta o potencial em segmentos de mercado como o da Saúde, da manutenção de infra-estruturas, o desenvolvimento de projectos de infra-estruturas e a logística nas organizações.
Lista de empresas envolvidas
ABB
Albatroz Engenharia
Aliatron
Artica
Blue Edge
Bridge Robotics
Deimos
EPL – Mectrónica & robótica
GMV
IDMind
Introsys
Omnidea
Ocean Swarm
Roboptics
SMARTIF
Spin Works
Thales
Tekever
Turflynx
UAVision