O primeiro curso corresponde a uma prioridade identificada num inquérito às 116 empresas representadas pela associação, o acesso a recursos competentes em ciência dos dados.
A APDC tenciona dinamizar dois cursos durante o primeiro ano de actividade da Digital Academy, escola apresentada esta semana e com a qual a entidade pretende responder à escassez de recursos humanos para a economia digital. Coordenada por Miguel Moreira e no quadro de uma parceria com a IAM, a academia deverá arrancar a meados de Abril, com o curso para formação de profissionais em ciência de dados.
Uma área identificada como prioritária num inquérito realizado às 116 empresas representadas pela associação, na contratação de recursos humanos. A ordem de prioridades ficou definida, mais especificamente, com a analítica de dados a liderar, seguida do desenvolvimento de aplicações móveis e da cibersegurança.
Cursos de programação para sistemas operativo Android e de cibersegurança serão os próximos de acordo com os planos da escola. Mas a lista de prioridades definida pela organizações inclui ainda a aprendizagem de máquina (Machine Learning), analítica de presença na Internet e desenvolvimento para a rede.
Para a formação em si, está previsto o contributo das empresas da associação sem excluir outros parceiros. Uma nota no site da associação diz que a iniciativa está baseada em parcerias com Fundação Portuguesa das Comunicações (local das aulas presenciais) Universidade Nova de Lisboa, EDX, Prológica, My Change, THK, Trendz e Plater.
A escola dirige-se a actuais colaboradores das empresas ou candidatos com necessidades de formação específica a pedido das organizações.
O plano da escola prevê ainda a disponibilização de cursos noutras cidades do país. As formações terão duração de três a seis meses com carga horária média de 300 horas e modo flexível de frequência: haverá um programa misto de aulas presenciais e eLearning.
Além de uma componente de “soft skills” e dinâmicas motivacionais, os cursos serão especificamente focados no que as empresas definirem como necessário. Assim a escola dirige-se a actuais colaboradores das empresas ou candidatos com necessidades de formação específica a pedido das organizações.