A Dell Tecnhologies nota uma tendência mais forte para inovação entre parceiros e clientes, nos projectos de redes de sensores, em geral.
Andy Rhodes, vice-presidente e director-geral para soluções de IoT na Dell Technologies expôs no IoT SWC 2016 a estratégia da organização para o mercado de IoT. A visão da empresa para o sector fabril e de produção inteligente, assenta na integração de sistemas legados em sistemas de IoT 2.0, diz em breve entrevista.
Computerworld ‒ O que foi apresentado pela Dell Technologies no IoT World Congress?
Andy Rhodes ‒ Aproveitamos o evento para mostrar as plataformas de IoT aplicadas a recursos e plataformas inteligentes de energia, equipadas com serviços de monitorização, optimização e balanço dos ciclos de produção através de diversas cadeias de valor relacionadas com o sector energético. Também mostramos a nossa visão sobre o sector fabril e de produção inteligente, baseada da integração de sistemas legados em sistemas de IoT 2.0, o que resulta na melhoria da automatização industrial, manutenção condicional, prescriptiva ou proactiva.
Em relação às “smart cities”, a proposta e IoT da Dell Technologies está ligada à obtenção de informação e melhoria das capacidades que permitam, na actualidade, a construção, desenvolvimento e implantação das cidades do futuro. Hoje em dia, a segurança é talvez uma das maiores falhas na hora de implementar soluções IoT, por isso mostramos a importância da autenticação, confiança, governabilidade e adequada gestão de riscos através de ambientes IoT.
CW ‒ Quais são as principais áreas de desenvolvimento para o futuro da IoT?
AR ‒ Uma das principais áreas de desenvolvimento reside em ajudar os clientes a identificar as soluções adequadas num mercado muito fragmentado. Na conversa com algumas empresas, surge por vezes o pedido:“queremos algo de IoT”. Como se fosse uma moda… Por isso, desenvolvemos o IoT Solutions Partner Program, que realiza a selecção dos fornecedores de software independentes (ISV) e aos integradores de sistemas mais adequados para proporcionar ao cliente conhecimento específico, seja num sector determinado ou para a implementação de uma solução completa.
CW ‒ O mercado europeu de IoT está no mesmo patamar dos mercados asiático e dos EUA?
AR ‒ À escala global, observamos que há cada vez mais clientes a pedir soluções, e que a implementação da IoT é positiva em todo o mundo. Também detectamos uma importante tendência para a inovação entre clientes e parceiros, por exemplo a indústria marítima na região da Europa, Médio Oriente e África (EMEA, sigla em inglês) está a dar grandes passos na implantação de soluções de IoT.