O software de “blockchain” será incorporado no projecto Hyperledger.
A plataforma Corda, desenvolvida por um consórcio do sector financeiro com tecnologiade blockchain, vai tornar-se open source a 30 Novembro, através de doação ao projecto Hyperledger, da Linux Foundation, avançou a Reuters A tecnologia blockchain tende a ser cada vez mais utilizada pelo sector para melhorar a disponibilidade e dados das transacções.
E isso terá levado perto de 70 instituições a decidirem juntar-se ao consórcio, entre as quais Barclays, BBVA, BNP Paribas, Commonwealth Bank of Australia, Danske Bank, ING, Intensa Sanpaolo, Natixis, Nordea, Scotiabank, UBS, UniCredit e o Wells Fargo. Existem algumas diferenças entre a plataforma Corda e aquela que sustenta a Bitcoin.
Por exemplo, na primeira apenas podem ser vistas transacções para fins específicos. Além disso, baseia-se em acordos e consensos para validar operações parcialmente, enquanto que na da Bitcoin as funções ficam registadas na totalidade sobre a rede.
Mas a Corda serve o registo de operações em moedas reais, uma vez que não envolve uma criptomoeda interna. O consórcio, liderado pela R3, não é a única a programar uma plataforma blockchain para negócios.
A mudança não significa que os bancos estejam a entregar o controlo absoluto da plataforma de blockchain à Linux Foundation.
No ano passado, a Fundação Linux anunciou a criação do projecto Hyperledger, a contar com o apoio de uma série de empresas financeiras e de TI, pertencentes ao consórcio Corda. Mas a mudança não significa que os bancos estejam a entregar o controlo absoluto da plataforma de blockchain à Linux Foundation.
As instituições vão ser livres de realizar o desenvolvimento do seu próprio registo de transacções partilhado e outros vão ser capazes de executar o mesmo código para construir bases de dados distribuídas.