Portugal em 37º na qualidade dos seus programadores

A China com melhor grau, seguida pela Rússia. Os Estados Unidos ocupam a 28ª posição.

programadores_slide_image_salesforce7-100506596-orig A HackerRank concluiu que, em regra, a origem dos melhores programadores é a China, e depois a Rússia. Surpreende a posição dos EUA em 28ª posição e Portugal surge apenas a nove lugares de distância deste país.

Outros dados interessantes é que a população portuguesa de programadores continua centrada na linguagem Java. Quanto à tenacidade fica na 19ª posição, de acordo com a classificação elaborada pela empresa que disponibiliza serviços de contratação de recursos humanos e organiza concursos de programação.

Os dois países no topo da lista destacam-se em todos os âmbitos, enquanto outros são mais especializados. Por exemplo, o Japão é o melhor em inteligência artificial e em Hong Kong é possível encontrar os melhores programadores de Phyton, na Finlândia os de Ruby on rails e na Dinamarca os de SQL.

A Suíça é o país ideal para encontrar programadores de bases de dados, Ucrânia para assuntos de segurança, Sri Lanka em sistemas distribuídos e França para C++. Uma das hipóteses levantadas para o bom desempenho de China e Rússia é a educação implantada nos países.

Desde a infância dedicam muito tempo às matemáticas, ciências e programação. Os estudantes chineses são muito dedicados desde a escola primária e têm que trabalhar duramente para entrar numa boa escola secundária, preparatória e universitária.

Empresas impulsionam especialização

Na mesma linha de ideias, as razões para que países destaquem em certas especialidades podem ter a ver com os programas escolares do lugar, com a presença importante de uma determinada empresa ou indústria, ou ainda pela popularidade de determinada linguagem de programação.

Ainda, o desenvolvimento de determinadas competências pode estar ligado às necessidades de um país. Por exemplo, se este precisa de um elevado número de especialistas de inteligência artificial para apoiar a sua indústria haverá muita gente a querer adquirir as competências.

Mas uma das conclusões é que estas não estão distribuídas de maneira uniforme em todo o mundo.




Deixe um comentário

O seu email não será publicado