A empresa instalou um sistema que permite a integração de dispositivos móveis pessoais dos trabalhadores na sua rede sem fios local, com o objectivo de fornecer mais serviços.
A Administração de Portos de Douro e Leixões (APDL) fez a implantação de um sistema de suporte à integração de dispositivos móveis pessoais na sua rede local. A solução instalada pela Decunify assenta em duas ferramentas da Cisco, a Identity Services Engine e a Prime, para sustentar a política de BYOD (Bring Your Own Device) adoptada pela organização.
A plataforma abrange os acessos por cabo e via Wi-Fi, permitindo que se estabeleçam políticas de segurança e que sejam automatizados os processos de integração dos dispositivos na rede de comunicação, diz a Decunify
A rede WiFi é reconhecida como elemento essencial, diz em comunicado. Tanto para a mobilidade dos utilizadores e cada vez mais uma necessidade de negócio, para a sustentabilidade e durabilidade das soluções tecnológica.
O desafio surge da multiplicidade de dispositivos que entram diariamente na APDL. A gestão dos acessos, das ligações, da segurança dos utilizadores é cada vez mais complexa. “Havia, pois, que encontrar um mecanismo que fizesse a gestão da rede e dos acessos, permitindo estabelecer políticas de segurança e de permissões de forma unificada e centralizada e que automatizasse os processos de integração dos dispositivos na rede de comunicações“, explica Filipe Martins, responsável da divisão de sistemas e tecnologias da direcção de sistemas de informação da APDL.
As duas plataformas Cisco introduzidas são complementares. O ISE – Identity Services Engine é uma ferramenta de gestão e controlo de acesso unificado a redes de dados, e o Cisco Prime, uma ferramenta de gestão, controlo, monitorização e visibilidade para redes. O ISE faz a gestão das autorizações e a aplicação das políticas de controlo de acessos à rede e aos serviços que esta disponibiliza.
Um dos factores mais importantes é a possibilidade de existir uma única política de gestão e controlo dos acessos, o que automatiza as tarefas e oferece uma total visibilidade sobre o que acontece na rede.
O sistema disponibiliza acessos de visitante com processo de registo alinhado com as políticas de segurança da APDL, com limites temporais, que são automaticamente eliminadas quando expiram. A plataforma de gestão facilitou a percepção sobre padrões de utilização e que medidas devem ser aplicadas a cada momento, diz o comunicado.
Um dos factores mais importantes é a possibilidade de existir uma única política de gestão e controlo dos acessos, o que automatiza as tarefas e oferece uma total visibilidade sobre o que acontece na rede. O controlo é feito com base no tipo de dispositivo, da sua localização e das permissões que cada utilizador possui.
Estes parâmetros irão assegurar a segregação dos recursos e dos tipos de utilizadores, por forma a garantir o máximo de segurança. Filipe Martins revela ainda que os processos de autenticação recorrem a um servidor Radius e ao Active Directory, como mecanismo de contextualização dos utilizadores e dos recursos aos quais necessitam de aceder.
A rede torna-se mais segura e mais dinâmica e acelerando a resposta da direcção de sistemas de informação (DSI), que beneficia de mais visibilidade sobre a rede.