Ao longo de um ano de existência, a comunidade que apoia a iniciativa passou de 10 a 30 especialistas em cibersegurança, provenientes de todo o mundo.
A dimensão da iniciativa global sem fins lucrativos, Securing Smart Cities, triplicou de dimensão, depois de ser lançada há um ano, com o objectivo de consciencializar, alertar e resolver problemas existentes ou futuros ligados à cibersegurança nas “smart cities”.
A comunidade de suporte à iniciativa passou de 10 a 30 especialistas em cibersegurança provenientes de todo o mundo, enquanto o número de organizações implicadas aumentou de 4 para 15, diz um comunicado da Kasperky, uma das organizações envolvidas.
“A iniciativa cooperativa da Securing Smart Cities fez progressos substanciais antes de abordarmos este tema que, com anterioridade, pouco tinha sido discutido, mas agora há muitas mais pessoas alertadas para as implicações da cibersegurança nas tecnologias das ‘smart cities’, com debates sobre as questões por nós levantadas.” considera Cesar Cerrudo, membro do conselho da Securing Smart Cities e CTO na IOActive.
A Securing Smart Cities tem vindo a publicar vários documentos para ajudar as autoridades das diferentes cidades a perceber como adoptar as tecnologias e a organizar um departamento de segurança para cidades inteligentes, diz um comunicado da comunidade.
O mesmo avança que foram realizadas pesquisas práticas e avaliações, com a publicação das respectivas conclusões, de entre as quais se destacam diversas questões de segurança das Smart Cities, problemas dos sistemas de vigilância e as redes de comunicação da cidade, bem como a sua vulnerabilidade a ataques de hackers.
A Securing Smart Cities pretende continuar a aumentar a consciencialização e os alertas sobre as questões da segurança nas cidades, através da realização de investigação em diferentes áreas de segurança das cidades inteligentes.
Os representantes da Securing Smart Cities participaram em eventos relativos à ciber segurança urbana. Um dos seus representantes realizou um briefing para o governo dos EUA sobre a segurança nas smart cities, enquanto outro teve oportunidade de ajudar a European Union Agency for Network na realização de dois estudos sobre as possíveis questões de segurança nos transportes públicos, acrescenta.
A Securing Smart Cities pretende continuar a aumentar a consciencialização e os alertas sobre as questões da segurança nas cidades, através da partilha do seu conhecimento com as autoridades e a publicação de guias de segurança e da realização de pesquisas em diferentes áreas de segurança das cidades do futuro.
“Existe uma enorme necessidade de pesquisa na área da segurança das ‘smart cities’, à qual se deve dar prioridade”, defende Mohammad Amin Hasbini, membro do Conselho da Securing Smart Cities e especialista em segurança na Kaspersky Lab.