A entidade diz estar a analisar as falhas verificadas durante três dias no sistema de suporte à desmaterialização no processo de emissão de receitas médicas.
A SPMS emitiu uma nota de esclarecimento no seu site reagindo às denúncias da Ordem dos Médicos, sobre o mau funcionamento do sistema de suporte à desmaterialização das receitas médicas, e reconhece que o projecto é “tecnologicamente desafiante”. Aproveita para anunciar que a plataforma tecnológica foi estabilizada, situação confirmada pela Associação Nacional de Farmácias, depois de se verificarem “interrupções” de serviço, durante três dias.
A fornecedora de serviços partilhados do Ministério da Saúde, gestora do sistema, defende-se recordando que este tem tido “uma enorme adesão por parte de utentes, médicos e farmácias”. Cerca de 10 mil médicos usam a metodologia e o “crescimento exponencial” do número “exige alterações e melhorias constantes nos sistemas de informação”, argumenta.
Avança ainda que as falhas estão a “em processo de análise”, sem especificar. Através da Lusa a Ordem dos Médicos pediu a revisão de “todo sistema“ e alargamento dos prazos de adopção da desmaterialização, mas excluindo a ideia de ser contra o processo de modernização e informatização.
Os problemas informáticos agravaram-se a partir de Julho, segundo a entidade representativa dos médicos, com a entrada em vigor da desmaterialização da receita para os privados convencionados. A Ordem levanta a hipótese de a capacidade informática de transferência de dados tenha sido esgotada