Primeiro acidente fatal com carro de condução autónoma

O sistema de piloto automático dos automóveis da Tesla está a ser investigado nos EUA, por um acidente ocorrido já em Maio.

tesla-model-s-autopilot-100641460-largeAs autoridades federais dos EUA estão a investigar o sistema de piloto automático da Tesla, que equipa os automóveis Modelo S, depois de destes carros ter chocado contra o atrelado de um camião. O acidente ocorreu em Maio e resultou na morte do condutor, quando este usava os recursos de autocondução do veículo.

“Esta é a primeira fatalidade conhecida em pouco mais de 130 milhões de milhas percorridas com o Autopilot activado”, declara a Tesla num comunicado. O automóvel circulava numa estrada com duas faixas, quando o veículo com reboque virou para esquerda à frente do Tesla num cruzamento.

“Nem o Autopilot nem o motorista, distinguiram o atrelado branco, tendo o brilhante como fundo, e assim que os travões não foram accionados”, explica a Tesla. O Model S introduziu-se por debaixo do reboque e a parte inferior deste chocou contra o pára-brisas do carro.

É um revés para o fabricante, que foi notificado pelas autoridades na última quarta-feira. Pode tornar os reguladores federais e estaduais mais cautelosos, quanto a considerarem políticas para permitir mais carros de condução autónoma nas estradas.

O piloto automático dos Tesla usa uma combinação de câmaras, radares e sensores ultra-sónicos para orientar automaticamente um veículo ao longo das estradas, mudar de faixa e ajustar a sua velocidade face ao tráfego. A segurança do sistema de piloto automático depende da sua capacidade de interpretar com precisão o ambiente circundante. E a referida falha mostra como não é perfeito.

Se o veículo tivesse batido na parte dianteira ou traseira do camião, mesmo em alta velocidade, o seu “sistema de segurança em choques avançado” teria provavelmente evitado ferimentos graves, reforça a Tesla.

Contudo a Tesla fornece os automóveis de com o Autopilot desactivado. A activação do recurso exige o reconhecimento explícito de que o sistema usa tecnologia nova e ainda em fase beta, recorda a empresa.

Se o veículo tivesse batido na parte dianteira ou traseira do camião, mesmo em alta velocidade, o seu “sistema de segurança em choques avançado” teria provavelmente evitado ferimentos graves, reforça a Tesla. Os apologistas da utilização de veículos de condução autónoma defendeu que tem o potencial de reduzir o número de clientes.


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