A realidade virtual será mais adoptada no uso pessoal e doméstico, diz a AB Research.
Em cinco anos, os óculos de realidade aumentada (RA) podem significar um mercado de 46 mil milhões de dólares, enquanto o dos capacetes de realidade virtual (RV) podem atingir valores a rondar os 15 mil milhões. ABI Research prevê ainda que a realidade aumentada vai impor-se no mundo empresarial e a virtual no sector do consumo ou de tecnologia pessoal.
A consultora estima que a RA pode gerar 115 mil milhões de dólares quando são incluídos software, hardware, publicidade e outras categorias associadas. Na mesma linha calcula que os dispositivos de RV vão gerar uma fatia de 15 mil milhões de dólares em 2021, com vendas de 67 milhões de dispositivos móveis com aquela tecnologia.
O mercado mostra cada vez maior capacidade de crescimento e aceleração de implementação, em virtude da redução de custos e optimização da acessibilidade do dispositivo, nota. 2016 pode ser um ano de clivagem para os dispositivos de , surgidos em meses mais recentes, como Oculos Rift, HTC Vive e Playstation RV.
O grande desafio é abandonar o nicho dos jogos para continuar a crescer. O elevado preço médio de venda dos dispositivos de realidade aumentada é o principal travão para a sua expansão no mundo do consumo.
A consultora calcula que haverá vendas de 27 milhões de unidades de óculos de RA em 2021 e um crescimento fomentado por sectores como indústria, saúde ou defesa.
Mas ainda assim “deverão ter uma taxa de crescimento superior em relação aos dispositivos portáteis de RV” diz Eric Abbruzzese, analista sénior da ABI Research. A consultora prevê vendas de 27 milhões de unidades de óculos de RA em 2021 e um crescimento fomentado por sectores como indústria, saúde ou defesa.
“A RV disponibiliza um modo envolvente e revolucionário de consumo de conteúdos, mas o mercado alvo continua a ser um nicho, enquanto a RA vai continuar a crescer pelo seu raio de acção abrangente no universo empresarial” conclui Abbruzzese.