Nos EUA, um acordo com utilizadores condutores permitirá à empresa poupar perto de 600 milhões de dólares.
Uma proposta de acordo entre a Uber e condutores da Califórnia e Massachusetts deverá levar a empresa a pagar-lhes uma soma total próxima dos 100 milhões de dólares. Poupará, se assim for, perto de 600 milhões em despesas de trabalho.
A organização de capitais privados concordou em pagar aos motoristas uma quantia inicial de 84 milhões de dólares, mais um total de até 16 milhões: dependendo de uma hipotética valorização da empresa em bolsa.
Mas o acordo esconde a questão central de saber se os condutores devem ser considerados como empregados. Se fossem teria aumentado a quantia a pagar aos motoristas.
A empresa diz usar fornecedores independentes e não funcionários como motoristas, pois sustenta que o modelo dá aos condutores um maior sentido de propriedade e predisposição para trabalhar com flexibilidade. Mas dados divulgados por Shannon Liss-Riordan, o advogada dos condutores sugerem que a política traduz-se em grande economia para a empresa.
Os condutores californianos da Uber teriam direito a cerca de 426 milhões de dólares em reembolsos de despesas, como trabalhadores da empresa.
O acordo tem de ainda de ser aprovado pelo juiz distrital Edward M. Chen, do Norte da Califórnia. Enquanto trabalhadores, os condutores da Uber neste estado teriam direito a cerca de 426 milhões de dólares em reembolsos de despesas em quilómetros, realizados entre 2009 e Abril deste ano, de acordo com a estimativa da advogada.
Os do Massachusetts teriam direito a mais de 98 milhões. Acrescem ainda despesas de comunicações.