A empresa quer desenvolver uma aposta no segmento dos centros de contacto na qual a Altitude e Huawei deverão ter papéis importantes.
Miguel Luz Pinto, CEO da Dois
No início de Abril a 2VG mudou de nome, para Dois, e encetou o caminho para uma estratégia com qual pretende “estar mais presente nos seus clientes” especifica Miguel Luz Pinto, CEO da empresa. Uma das linhas de maior aposta será a dos centros de contacto ou “contact centers” na qual a Altitude e a Huawei desempenham papéis importantes.
Ao longo de 2016, empresa conta contratar mais dois profissionais.
Computerworld ‒ Que prioridades tem a nova estratégia comercial da Dois? Ela surge porquê?
Miguel Luz Pinto ‒ A nova estratégia da Dois passa por estar mais presente nos seus clientes e parceiros, de forma a acrescentar valor ao desenvolvimento do negócio “core” da empresa.
A Dois sentiu a necessidade de “dar o salto”, apostar e investir de forma mais activa na sua vertente comercial, impulsionada pelo crescimento da companhia e pelo sucesso dos projectos desenvolvidos pela empresa, possíveis graças ao bom relacionamento e condições competitivas proporcionadas pelos seus parceiros estratégicos de excelência.
CW ‒ Quais são os novos parceiros de negócio e como servem a nova estratégia?
MLP ‒ Os novos parceiros de negócio enquadram-se na avaliação de sete anos de presença no mercado nacional, mas com especial atenção às tendências do último ano e meio. Nesta estratégia enquadra-se a Huawei, onde conseguimos em parceria endereçar todo o mercado de TI e que complementa a oferta que a Dois ao nível de virtualização e segurança.
Noutra vertente, apostamos na área de “contact center” em parceria com a Altitude Software que nos permite entregar aos nossos clientes uma nova e mais eficiente forma de gestão de contacto com clientes e parceiros. Com este dois exemplos de parcerias conseguimos integrá-los ou seja, colocar na cloud a solução Altitude e suportá-la com hardware Huawei, da mesma forma que conseguimos integrar com uma solução de telefonia IP.
CW ‒ Quais são as ambições da empresa na área de IoT?
MLP ‒ A Dois está a fazer o seu caminho, e para já não se trata de uma área “core” para a empresa, contudo, será sempre uma área de negócio complementar e nesse sentido, torna-se essencial acompanhar, desenvolver e saber implementar as melhores soluções na vertente do IoT. Acreditamos que há coisas que vieram para ficar no sector das TIC, e de facto, a IoT é uma delas.
CW ‒ Destas áreas, networking, infra-estrutura, segurança, conectividade, colaboração e IoT, qual tende a ser aquela com maior potencial?
MLP ‒ Através desta renovação de imagem e novo posicionamento da empresa no sector das TIC, a Dois pretende criar um ecossistema onde todas estas áreas se complementam, sendo que, em cada caso, haverá sempre uma delas que se destacará.
A decisão passará pela análise cuidada do perfil do cliente e pela definição do rumo do seu negócio. A Dois é já uma empresa de referência em serviços de centros de dados e de virtualização, e para 2016 traçou um plano de acção que visa o reforço e enfoque comercial em soluções diferenciadoras que acrescentam valor ao negócio do cliente, precisamente nestas áreas de actuação e primordiais à produtividade e maior optimização de custos numa empresa.
CW ‒ Com quantos trabalhadores conta a empresa actualmente? Quantos deverá contratar durante 2016?
MLP ‒ A Dois conta actualmente com 22 colaboradores e estima chegar ao final de 2016 com um crescimento de, pelo menos, 10% no campo dos recursos humanos, de forma a responder e a corresponder a todas as necessidades e expectativas distribuídas pelas várias unidades de negócio da Dois. Será igualmente importante, no âmbito dos recursos, desenvolver e implementar contínuas estratégias de retenção de talento e valorização do conhecimento “in house” da Dois.